Sala de aula invertida na formação continuada do professor ingressante na docência do ensino fundamental anos finais
DOI:
https://doi.org/10.32930/nuances.v36i00.11168Palavras-chave:
Formação Continuada, Professor Ingressante, Metodologia Ativa, Sala de Aula InvertidaResumo
Esta pesquisa parte da premissa de que o exercício da docência é um desafio para os egressos dos diferentes cursos de licenciatura. Nesse contexto, elegeu-se como objetivo principal deste estudo analisar os resultados da formação continuada com o uso da metodologia ativa — sala de aula invertida — para docentes iniciantes no ensino fundamental, anos finais. Optou-se pelo uso da abordagem qualitativa e pela metodologia de investigação-ação. O estudo foi realizado em uma rede de educação privada, situada em Brasília (DF), com seis docentes ingressantes, em três colégios. Foram utilizados os seguintes instrumentos para a coleta de dados: entrevista, questionário, oficinas e grupo focal. Os resultados apontaram que o programa de formação continuada oferece um importante apoio pedagógico para o enriquecimento das aulas. A conclusão deste estudo destaca como o programa contribuiu para a atuação dos professores que participaram desta pesquisa, evidenciando uma mudança de perspectiva no uso e na aplicação da metodologia ativa.
Downloads
Referências
ALARCÃO, I. Formação Reflexiva de Professores – Estratégias de Supervisão. Porto: Porto, 1996.
ANDERSON, L. W. et al. A taxonomy for learning, teaching, and evaluating: a review of Bloom's Taxonomy of Educational Objectives. New York: Longman, 2013.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em 17 jun. 2025.
DAVIS, C. L. F.; TARTUCE, G. L. B. P., NUNES, M. M. R.; ALMEIDA, P. C. A., SILVA, A. P. F., COSTA, B. S. D. de O.; SOUZA, J. C. Anos finais do ensino fundamental: aproximando-se da configuração atual. In Congresso de Educação Básica da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis. http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/14_02_2013_16.35.56.fd59cb7bd5476a752ed3207621847219.pdf. Acesso em: 17 jun 2025.
DIESEL, A.; SANTOS BALDEZ, A. L.; NEUMANN MARTINS, S. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, Pelotas, v. 14, n. 1, p. 268–288, 2017. DOI: 10.15536/thema.14.2017.268-288.404. Disponível em: https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/404. Acesso em: 18 ago. 2025
ELLIOT, A. J.; CHURCH, M. A. A hierarchical model of approach and avoidance achievement motivation. Journal of Personality and Social Psychology, v. 72, n. 1, 1997.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
FREIRE, P. Educação como prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.
GARCIA, C. Marcelo, Formação de professores: para uma mudança educativa. Porto: Porto, 1999.
GATTI, B. A. et al. Formação de professores para o ensino fundamental: instituições formadoras e seus currículos; relatório de pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas; Fundação Vitor Civita, 2008.
GATTI, B. A.; NUNES, M. M. R. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, 2010. DOI: 10.1590/S0101-73302010000400016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/R5VNX8SpKjNmKPxxp4QMt9M/. Acesso em: 17 jun. 2025.
GONÇALVES, E. C. Estratégias promotoras de capacidades de pensamento crítico nos alunos. Aveiro: Universidade de Aveiro, 2013.
LIBÂNEO, J. C, Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Educar, Curitiba, n. 17, p. 153-176, 2001. Disponível em: https://www.educaremrevista.ufpr.br/arquivos_17/libaneo.pdf. Acesso em: 25 maio 2023.
NERI. S. D, NERI. S. F. Aplicação de software na investigação qualitativa [editorial]. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 37, n. 3, p. e67901, 2016. DOI: 10.1590/1983-1447.2016.03.67901. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rgenf/a/5gSKSsq7d7bgPfyWcJgZYXp. Acesso em: 11 fev. 2025.
NÓVOA, A. Vidas de Professores. Porto: Porto, 1995.
PEREIRA, C. J. T. A Formação do Professor Alfabetizador: desafios e possibilidades na construção da prática docente. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2011.
PLACCO, V. M. N. S.; ALMEIDA, L. R. O coordenador pedagógico e os desafios pós pandemia. São Paulo: Edições Loyola, 2021.
ROMANOWSKI, J. P. Formação e profissionalização docente. Curitiba: Ibpex, 2007.
SAVIANI, D. Escola e democracia. Campinas, SP: Autores Associados LTDA, (Coleção educação contemporânea – Edição Comemorativa), 2008.
SCHMITZ, E. X. S. Sala de Aula Invertida. Santa Maria: UFSM, 2016.
SILVA, D. M. da. O impacto dos estilos de aprendizagem no ensino de contabilidade na FEA-RP/USP. Dissertação (Mestrado de Contabilidade). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
TALBERT, R. Flipped learning: a guide for higher education. Sterling: Stylus Publishing, 2017.
VALENTE, J. A.; FREIRE, F. M. P; ARANTES, F. L. (Org.). Tecnologia e educação: passado, presente e o que está por vir. Campinas: NIED/UNICAMP, 2018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Nuances: Estudos sobre Educação

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Atribuição-NãoComercial
CC BY-NC
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.


