O LUGAR DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL DE PROFESSOR SOBRE O AFETO EM SALA DE AULA: UMA ESCUTA PSICANALÍTICA

Autores

  • Maria de Lourdes Soares Ornellas

DOI:

https://doi.org/10.14572/nuances.v16i17.328

Palavras-chave:

afeto, professor-aluno, sala de aula, representação social

Resumo

Sabe-se que a sala de aula é o lugar em que o professor e o aluno buscam saberes e conhecimentos bem como se relacionam de forma prazerosa e desprazerosa. Nesta perspectiva uma pergunta emerge: que lugar teria a representação social de professor-aluno sobre o afeto na sala de aula? Observa-se que para a psicanálise o construto afeto encontra-se no campo da ambivalência, ou seja, afeto não é concebido apenas no imaginário do amor romântico, mas encontra-se na dimensão do prazer e desprazer. Logo, Freud (1976) fala que o afeto pode ser conceituado como qualquer estado afetivo, penoso ou desagradável e se apresenta sob a forma de uma descarga maciça no enlace com a energia pulsional. Nesse enfoque, Lacan (1978) tenta ampliar o conceito quando traz o neologismo amódio, isto é, amor e ódio se enodam e são estruturantes para a constituição do sujeito. Por essa via é possível pontuar que o lugar da representação social de professor sobre afeto em sala de aula esteja ancorada na relação transferencial professor-aluno.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

15-06-2011

Como Citar

ORNELLAS, M. de L. S. O LUGAR DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL DE PROFESSOR SOBRE O AFETO EM SALA DE AULA: UMA ESCUTA PSICANALÍTICA. Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 16, n. 17, 2011. DOI: 10.14572/nuances.v16i17.328. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/328. Acesso em: 13 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê