A Língua Absolvida: Uma Especulação Para A Formação De Professores
DOI:
https://doi.org/10.14572/nuances.v4i4.72Palavras-chave:
Normatização, Prescrição Didática, Experiências Escolares, Trabalho Docente, Cultura, Didática.Resumo
Neste artigo apresentamos uma reflexão sobre o modo pelo qual acreditamos que são atribuídos significados ao ato pedagógico que, no limite, contribui para a constituição do que aqui denominamos uma cultura didática. Essa cultura, por sua vez, e constituída muito mais a partir de uma idéia sobre o modo do fazer didático e muito menos pelos seus constituintes. Tais idealizações são fruto da tendência histórica da didática que se norteia pela normatização e prescrição do ato pedagógico. Isso parece contribuir para uma compreensão problemática do trabalho realizado na sala de aula que, em certa medida, implica a compreensão da sociedade do fazer realizado na escola. Como recurso analítico, lançamos mão do texto autobiográfico de Elias Canetti intitulado A Língua Absolvida, o qual consideramos muito fértil para discussões que dizem respeito à formação de professores.
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