Pedagogia ancestral

Uma investigação sobre existência e resistência da identidade da comunidade quilombola de Alto do Capim, Quixabeira-BA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.9484

Palavras-chave:

Pedagogia, Ancestralidade, Pedagogia ancestral

Resumo

Este trabalho é fruto de uma pesquisa de natureza etnográfica realizada na comunidade Quilombola de Alto do Capim que buscou investigar: Como a pedagogia ancestral contribui para a preservação da identidade da Comunidade Quilombola de Alto do Capim, em Quixabeira-BA? Para esta investigação foi necessário compreender como a pedagogia ancestral contribui para a existência e resistência da identidade da Comunidade Quilombola de Alto do Capim, em Quixabeira-BA; compreender as relações entre pedagogia e ancestralidade; estabelecer a importância da pedagogia ancestral para a preservação da identidade das comunidades quilombolas; Conhecer a história da Comunidade Quilombola de Alto do Capim e discutir sobre os elementos que fomentam a pedagogia ancestral na comunidade quilombola de Alto do Capim. Portanto conclui-se que em se tratando da Comunidade Quilombola de Alto do Capim, os processos de educação informal possuem fragilidades históricas e culturais, uma vez que há pouco autorreconhecimento da ancestralidade na comunidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Brenna Nascimento, Faculdade de Ciências Educacionais Capim Grosso (FCG), Capim Grosso – BA – Brasil

Graduada em Pedagogia.

Éden de Castro, Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC), Quixabeira – BA – Brasil

Coordenador Pedagógico. Membro Fundador e vice-diretor da Academia Quixabeirense de Pedagogia (AQPED). Doutorando em Educação (UNR).

Paulo Brazão, Universidade da Madeira (UMa), Funchal – Portugal

Pesquisador do Centro de Investigação em Educação (CIE-UMa). Doutorado em Educação (UMa). Pós-doutorado em Educação (UFS).

Referências

ABUD, K. M. Temporalidade e didática da história. Revista Fóruns contemporâneos de ensino de história no Brasil, Campinas, p. 31-35, 1997. Disponível: http://ojs.fe.unicamp.br/index.php/FEH/article/view/5025. Acesso em: 23 apr. 2021.

ABUD, K. M.; SILVA, A. C. M.; ALVES, R. C. Ensino de História. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

ABA. Associação Brasileira de Antropologia. Documento do Grupo de Trabalho sobre Comunidades Negras Rurais. Rio de Janeiro: ABA, 1994.

ALMEIDA, A. W. B. Os Quilombos e as Novas Etnias. In: O’DWYER, E. C. (org.). Quilombos: Identidade étnica e territorialidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 8, de 20 de novembro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Brasília, DF: CNE, 2012. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECEBN82012.pdf?query=ensino%20m%C3%A9dio. Acesso em: 15 mar. 2020.

BRASIL. Guia de Políticas Públicas para Comunidades Quilombolas. Brasília, DF: Programa Brasil Quilombola, 2013. Disponível em: https://seppirhomologa.c3sl.ufpr.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/1131/seppir%20guia%20de%20politicas%20publicas.pdf?sequence=-1&isallowed=y. Acesso em: 20 fev. 2021.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

HAESBAERT, R. Dos múltiplos territórios à multiterritorialidade. Porto Alegre: UFRGS, 2004.

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998.

MACEDO, R. S. Currículo e complexidade: A perspectiva crítico-multirreferencial e o currículo contemporâneo. 2. ed. Salvador: EDUFBA, 2000.

PORTELLI, A. Ensaios de história oral. São Paulo: Letra e Voz, 1997.

SCHIMIED-KOWARZIK, W. Pedagogia Dialética. São Paulo: Brasiliense, 1983.

Publicado

31-03-2022

Como Citar

NASCIMENTO, B.; CASTRO, Éden de; BRAZÃO, P. Pedagogia ancestral: Uma investigação sobre existência e resistência da identidade da comunidade quilombola de Alto do Capim, Quixabeira-BA. Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 33, n. 00, p. e022006, 2022. DOI: 10.32930/nuances.v33i00.9484. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/9484. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Publicação Contínua