ÉTICA E LIVRE ARBITRIO
DOI:
https://doi.org/10.14572/nuances.v23i24.1887Palavras-chave:
Livre arbítrio, determinismo, compatibilismo, incompatibilismo, ética.Resumo
Será que as nossas decisões e ações são pautadas pelo livre arbítrio ou, pelo contrário, são causalmente determinadas? Por outro lado, poderão ainda as nossas ações serem simultaneamente causadas quer pelo livre arbítrio quer pelo determinismo? Na eventualidade de as nossas decisões e ações não serem pautadas pelo livre arbítrio, poderemos ser responsabilizados por elas? Se não, então, qual o sentido da ética? Estas são algumas das questões fundamentais que este artigo procura analisar através da discussão dos principais argumentos das teorias compatibilistas (FRANKFURT, 1969) e incompatibilistas (VAN INWAGEN, 1983) acerca da natureza da ação moral. Em última análise, trata-se de avaliar até que ponto podemos ser moralmente responsáveis pelos nossos atos independentemente de termos livre arbítrio, ou não, e de repensar o lugar da ética neste novo cenário. As consequências que se podem extrair deste debate serão, pois, de enorme relevância, por exemplo, para o agir educacional.
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