SUBORDINAÇÃO E RESISTÊNCIA: AS IMPLICAÇÕES DA CONTRARREFORMA AGRÁRIA DE MERCADO NO PONTAL DO PARANAPANEMA – SP / Subordination and resistence: the implications of the Agrarian Counter-reform of Market in Pontal do Paranapanema - SP / Subordinación y resistencia: las implicaciones de la Contrarreforma Agraria del Mercado en Pontal do Paranapanema - SP
DOI :
https://doi.org/10.47946/rnera.v0i58.7489Mots-clés :
Banco Mundial, neoliberalismo, território, subordinação, resistência.Résumé
A chamada Contrarreforma Agrária de Mercado (CRAM) é uma proposta cunhada no âmbito do Banco Mundial (BM) que concede empréstimos para camponeses comprarem terras de fazendeiros à preço de mercado, isto com vistas a substituir a reforma agrária pela via da desapropriação. Essa proposta começou a ser implantada no Brasil na segunda metade dos anos 1990 por meio do crédito fundiário. Nosso trabalho visa contribuir nesse debate, analisando o processo de territorialização das políticas de CRAM no Pontal do Paranapanema em São Paulo. Observaremos que a expansão da CRAM na região foi um processo articulado pelos fazendeiros e ruralistas como mais uma tática para contrapor o avanço da luta pela terra. Também foi possível ver, pela análise dos empreendimentos do crédito fundiário, em especial o Banco da Terra (BT), a distância entre o discurso do BM e a realidade dos empreendimentos cujos resultados se materializam numa lógica dialética de subordinação e resistência.
Como citar este artigo:
LIMA, Rodolfo de Souza; PAULA, Ricardo Pires de. Subordinação e resistência: as implicações da Contrarreforma Agrária de Mercado no Pontal do Paranapanema – SP. Revista NERA, v. 24, n. 58, p. 146-167, mai.-ago., 2021
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