“Trilhos da destruição”: FERROGRÃO, acumulação por espoliação e resistência indígena / “Tracks of Destruction”: FERROGRÃO, accumulation by dispossession and indigenous resistance/ “Rieles de la destrucción”: FERROGRÃO, acumulación por despojo y resistencia indígena
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-675520252810736Palabras clave:
Amazônia, grandes projetos de desenvolvimento, neoextrativismo, povos indígenasResumen
Este artigo analisa os interesses corporativos, empresariais e estatais, que impulsionam a ofensiva da ferrovia Ferrogrão/EF-170, com foco no papel gerenciador do Estado. A pesquisa utilizou o método do materialismo histórico-dialético, integrando uma abordagem qualitativa com revisão crítica da literatura sobre acumulação por espoliação e expansão de grandes projetos de desenvolvimento na América Latina e Brasil. O estudo foi composto por reflexões realizadas a partir dos seminários de avaliação da Ferrogrão em Santarém (PA) e por meio de análise das mudanças no uso da terra nos estados do Pará e Mato Grosso (1985-2023). Os resultados apontam que a expansão das cadeias de extração e exportação, capitaneadas por agentes empresariais, articulam-se com as políticas estatais que gerenciam a acumulação por espoliação e face a essa ofensiva, as lutas indígenas por território não apenas denunciam a violência de Estado, mas insurgem na defesa de outras formas de reprodução da vida para a Amazônia, seus povos e biodiversidade.
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