Movimentos Socioterritoriais e Agroecologia: apropriaç˜ão do espaço e disputas pelas territorialidades
DOI:
https://doi.org/10.33081/33e025109Resumo
Este artigo se propõe a contribuir com o aprofundamento teórico da categoria de análise movimento socioterritorial e para a elaboração de uma abordagem da agroecologia a partir deste debate, tendo como base as experiências de produção e comercialização de alimentos agroecológicos desenvolvidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no estado de São Paulo. Sua elaboração se deu a partir de revisão bibliográfica, acompanhamento às redes sociais do MST e trabalhos de campo, com visitas às áreas de assentamentos e locais de comercialização e entrevistas abertas não diretivas com dirigentes do MST e lideranças urbanas que contribuem para a articulação e operacionalização das iniciativas de circuitos curtos de comercialização de alimentos agroecológicos produzidos em áreas de acampamentos e assentamentos. Nossos resultados de pesquisa demonstram que a materialização da agroecologia, se dá na conflitualidade com o projeto de sociedade ditado pela lógica do capital, só sendo possível com a desterritorialização do agronegócio e, indicam as experiências de produção e comercialização agroecológica como potenciais aglutinadoras de pautas e metodologias de lutas da classe trabalhadora no campo e na cidade, contribuindo para o diálogo com a sociedade sobre a importância de se realizar um efetivo programa de reforma agrária.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os artigos submetidos a revista Formação Online estão licenciados conforme CC BY. Para mais informações sobre essa forma de Licenciamento, consulte: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0. Todos os direitos reservados. A reprodução integral e/ou parcial da revista é permitida somente se citada a fonte. A divulgação dos trabalhos em meio digital e impresso é permitida, desde que a comissão de publicação autorize formalmente, sendo vedada a comercialização dos dados e informações a terceiros. O conteúdo dos artigos é de inteira responsabilidade dos seus autores, sendo que a revista se isenta de qualquer responsabilidade relacionada aos mesmos. Esta é uma revista de caráter científico e está sujeita a regras e ao domínio da Universidade Estadual Paulista.

