Formação (Online) https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao <p> <img src="https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/libraryFiles/downloadPublic/1" alt="" width="351" height="220" /></p> <p>A Revista Formação (Online) é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Geografia, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Campus de Presidente Prudente. É uma revista eletrônica destinada à divulgação de artigos científicos, notas e resenhas de pesquisadores sobre as questões que envolvem a geografia e áreas afins. Classificação Qualis: B2 (Geografia; Interdisciplinar), B3 (Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo; Ciências Ambientais), B4 (Ensino), B5 (Ciências Agrárias I; Sociologia). A revista recebe e publica, em fluxo contínuo, trabalhos escritos em português, inglês, espanhol e francês.</p> FCT/UNESP pt-BR Formação (Online) 1517-543X <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Os artigos submetidos a revista Formação Online estão licenciados conforme CC BY. Para mais informações sobre essa forma de Licenciamento, consulte: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0. Todos os direitos reservados. A reprodução integral e/ou parcial da revista é permitida somente se citada a fonte. A divulgação dos trabalhos em meio digital e impresso é permitida, desde que a comissão de publicação autorize formalmente, sendo vedada a comercialização dos dados e informações a terceiros. O conteúdo dos artigos é de inteira responsabilidade dos seus autores, sendo que a revista se isenta de qualquer responsabilidade relacionada aos mesmos. Esta é uma revista de caráter científico e está sujeita a regras e ao domínio da Universidade Estadual Paulista.</span></p> Ecologia Política e Práxis Territorial https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/10213 <p>É impressionante a quantidade de textos já publicados tendo como base metanarrativas empolgadas e empolgantes sobre a ecologia política, porém, normalmente, não ultrapassam o nível do discurso. Muitos textos sequer contêm uma concepção de mundo coerente com a narração, portanto, reproduzem-se teorias, categorias e conceitos sem o devido cuidado teórico-metodológico e político. Então, resolvemos refletir sobre o tema numa perspectiva mais geral, porém, feita a partir do que já fizemos no ensino, na pesquisa e na extensão universitária. Assim, num primeiro momento, destacamos alguns aspectos que consideramos fundamentais da dimensão territorial de uma ecologia política de fato comprometida com o presente-futuro da humanidade, reflexão seguida por considerações de uma práxis territorial que, ousadamente, consideramos descolonial e bastante coerente com nossa visão de mundo. Um dos resultados é que os circuitos curtos de produção de alimentos, circulação e consumo são uma das alternativas, já muito bem demonstradas e refletidas, para praticar uma ecologia política responsável social e ambientalmente. Outro resultado observado, é o de que necessitamos de uma substantiva subversão na ciência hegemônica – universalista e globalizante -, nas técnicas e tecnologias cada vez mais difundidas em nível mundial, a favor das singularidades (i)materiais de cada tempo-território.</p> Mercedes Bresso Claude Raffestin Marcos Aurélio Saquet Copyright (c) 2024 Formação (Online) 2024-06-28 2024-06-28 31 e024002 e024002 10.33081/31e024002 Rede urbana e interações espaciais pensadas a partir do agronegócio em pequenas cidades: um estudo de Campos Lindos-TO https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/7102 <p>O presente trabalho teve como objetivo analisar a inserção da pequena cidade de Campos Lindos no segmento de rede urbana tocantinense a partir do papel das atividades do agronegócio. O munícipio atualmente é o maior produtor de soja do Tocantins. Em 2018, a área plantada foi de 67 mil hectares e 213.060 mil toneladas produzidas. Tem atraído muitas empresas ligadas ao consumo produtivo agrícola, como a John Deere e CASE IH. Constatou-se dois tipos principais de interações em Campos Lindos. Interações espaciais ensejadas pela população de modo geral, que depende de muitos serviços disponibilizados na cidade média de Araguaína e interações associadas ao setor produtivo do agronegócio de grãos, que estabelece interações preferencialmente com a cidade de Balsas, maior centro produtor de soja do sul do Maranhão. Além disso, o agronegócio insere Campos Lindos numa teia de relações que ultrapassam o lugar e a região na qual está inserido. Apesar disso, a cidade ainda não foi capaz de ascender hierarquicamente na rede urbana, em grande medida por que as dinâmicas do agronegócio são incipientes no espaço urbano.</p> Reges Sodré Copyright (c) 2024 Formação (Online) 2024-06-28 2024-06-28 31 e024003 e024003 10.33081/31e024003 Dinâmicas imobiliárias e a produção de espaços residenciais fechados em Araçatuba (SP) https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/9347 <p>Neste artigo, apresentamos os resultados da investigação efetuada sobre as dinâmicas imobiliárias na cidade de Araçatuba -SP. Por meio da análise da oferta de terrenos e de entrevistas realizadas com representantes do poder público municipal, tendo como pano de fundo a tendência à produção de espaços que favorecem a autossegregação, buscamos identificar os principais setores de valorização de Araçatuba e compreender como e se a implantação de espaços residenciais fechados promove alterações nestas dinâmicas. A área central de Araçatuba é a mais valorizada da cidade, enquanto o setor norte apresenta potencial de valorização. A implantação de espaços residenciais fechados em áreas distantes e em contiguidade a bairros populares aponta para redefinição da estrutura espacial centro-periférica, o que altera os conteúdos socioespaciais da periferia, compondo uma estrutura espacial mais complexa.<strong></strong></p> Augusto Marques da Silva Maria Encarnação Beltrão Sposito Copyright (c) 2024 Formação (Online) 2024-06-28 2024-06-28 31 e024004 e024004 10.33081/31e024004 EaD acerca da regularização fundiária urbana durante a Pandemia do Covid-19 e contribuições para a política pública https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/9268 <p>A modalidade de ensino à distância (EaD) possibilita profissionalizar e capacitar os mais diferentes públicos em lugares e tempos distintos, por meio dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) e dos mecanismos de interação que eles proporcionam, configurando-se como uma alternativa de instrumentalização de atores envolvidos em políticas públicas, incluindo a Regularização Fundiária Urbana, que é uma demanda urgente das cidades brasileiras. Neste sentido, o presente trabalho objetiva analisar a oferta das duas primeiras turmas do curso EaD de Regularização Fundiária Urbana, construído e oferecido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) em parceria com a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), durante a pandemia da COVID-19, e as possíveis contribuições destes para a efetivação de políticas públicas. Identificou-se que os cursos tiverem conteúdo exclusivo escrito e audiovisual, contaram com tutoria especializada em regularização fundiária urbana, suporte operacional e metodologias de articulação variadas. Desse modo, possibilitaram conhecimento e qualificação técnica de qualidade para os cursistas a partir dos conceitos e minúcias envolvidas no processo de Reurb, que podem ser aplicadas nas mais diferentes realidades das regiões brasileiras, colaborando para a diminuição gradual do déficit habitacional e dos componentes da inadequação das moradias por todo o território<strong>.</strong></p> Francisco Álisson da Silva Daniela de Freitas Lima Almir Mariano de Sousa Junior Copyright (c) 2024 Formação (Online) 2024-06-28 2024-06-28 31 e024005 e024005 10.33081/31e024005 Mosaico de unidades de conservação da Serra da Mantiqueira: configuração atual e desafios futuros https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/8969 <p align="left">O presente artigo tem por objetivo analisar o modelo de gestão em Mosaico de Unidades de Conservação (MUC), tendo como objeto de estudo o Mosaico Mantiqueira (MUC Mantiqueira), localizado na região sudeste do Brasil. Por meio de um levantamento bibliográfico foi possível estabelecer um histórico da criação desse modelo de gestão. Será apresentado também a composição e organização do MUC Mantiqueira, bem como suas ações e desafios como uma organização de gestão integrada, tendo as atas das reuniões do Conselho Consultivo do MUC Mantiqueira bem como seu Regimento Interno como fonte, além de entrevistas com membros do Conselho Consultivo. Foi verificado que o Mosaico Mantiqueira apresenta baixo grau de implementação, apesar da regularidade nas reuniões do Conselho Consultivo e de atividades desenvolvidas na região do mosaico. </p><p><strong>Palavras-chave</strong>: Mosaico de Unidades de Conservação. MUC Mantiqueira. Gestão Integrada.</p> Diogo da Costa Peixoto Karine Bueno Vargas Copyright (c) 2024 Formação (Online) 2024-06-28 2024-06-28 31 e024006 e024006 10.33081/31e024006 Ilhas de calor e conforto térmico em residências da CDHU durante episódios de primavera em Martinópolis/SP https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/9658 <p>A Companhia de Desenvolvimento Habitacional de Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), foi uma das principais políticas habitacionais empreendidas pelo Governo Estadual. No intuito de erradicar o déficit habitacional crescente ao longo do século XX, devido ao êxodo rural, a companhia priorizou a construção em massa de residências, muitas vezes sem considerar a realidade climática local, promovendo alta densidade construtiva. O modelo de negócio adotado pela companhia apresenta, nas áreas urbanas, característica que favorecem o surgimento de ilhas de calor e comprometimento do conforto térmico dos moradores, o que pode levar a precarização das condições de vida e até problemas de saúde. Isto posto, a partir da proposta teórico-metodológico Sistema Clima Urbano (MONTEIRO, 1976), esse trabalho teve como objetivo investigar a manifestação das ilhas de calor e sua relação com o conforto térmico interno e externo em residências da CDHU na cidade de Martinópolis/SP utilizando o índice de conforto térmico THI de Thom (1959) durante o mês de novembro de 2019, este representativo da primavera. Os resultados alcançados indicam que ilhas de calor de forte ou muito forte magnitude afetam o conforto térmico externo das residências, já o conforto termino interno tende a não apresentar essa relação.</p> Tiago Santos Milani Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim Copyright (c) 2024 Formação (Online) 2024-06-28 2024-06-28 31 e024007 e024007 10.33081/31e024007 A intensidade das ilhas de calor superficiais e o Índice de Vegetal por Diferença Normalizada na cidade de Rondonópolis-MT https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/9089 <p>A utilização do sensor infravermelho termal por meio das imagens de satélites se configura como uma técnica importante para conhecer a temperatura intraurbana e auxilia na compreensão da forma como o desenho das ilhas de calor de superfícies ocorrem no espaço, levando em consideração o uso e ocupação da terra. Os sensores remotos para a detecção das temperaturas de superfícies apresentam vantagens, pois fornecem dados frequentes da superfície terrestre e possibilitam o estudo do ambiente térmico urbano em diferentes escalas espaciais e temporais. O trabalho teve como objetivo analisar a intensidade das ilhas de calor de superfícies, em quatro episódios da estação seca e chuvosa, na cidade de Rondonópolis-MT. Para tanto, foram utilizadas as imagens do satélite Landsat 8, canal infravermelho termal/TIRS 1 (banda 10) para identificar as ilhas de calor e os canais do vermelho (banda 4) e infravermelho próximo (banda 5), para a verificação dos níveis de vegetação pelo Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). Os resultados mostraram que as ilhas de calor superficiais apresentaram forte magnitude, atingindo até 14ºC de intensidade. Durante a estação seca as intensidades foram mais elevadas devido a ocorrência de queimadas que geraram o aumento da capacidade de absorção da superfície, atribuídos aos efeitos combinados de maior exposição do solo, aumento da absorção da radiação pela vegetação carbonizada e redução da evapotranspiração.</p> Washington Paulo Gomes Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim Copyright (c) 2024 Formação (Online) 2024-06-28 2024-06-28 31 e024008 e024008 10.33081/31e024008