Movimientos sociales urbanos en Uruguay: una aproximaciónexploratoria desde la perspectiva de los movimientos socioterritoriales
DOI:
https://doi.org/10.33081/33e025105Resumo
O artigo explora os movimentos sociais urbanos no Uruguai a partir da perspectiva socioterritorial proposta pelo geógrafo brasileiro Bernardo Mançano Fernandes. Utiliza-se uma abordagem multimétodo que combina análise quantitativa de ações coletivas para o período de abril a setembro de 2024, com o estudo de três casos: o movimento de pessoas em situação de rua, o movimento ambiental e o movimento feminista. No período analisado, foram registradas 159 ações coletivas protagonizadas majoritariamente por movimentos de bairro e sindicatos. Suas principais estratégias foram comunicativas (cartas, comunicados, entrevistas), além de marchas, concentrações e performances públicas. Entre as principais demandas destacam-se o espaço público, as reivindicações por condições de trabalho e as socioambientais. A análise de casos mostrou que, nos três movimentos sociais estudados, tanto as estratégias quanto a formação da identidade política e os valores promovidos estão atravessados pelo território. O movimento de pessoas em situação de rua redefine espaços públicos como lugares de sobrevivência, enfrentando a lógica estatal. O feminismo transforma o espaço urbano com mudanças simbólicas, como a alteração do nomenclatura das ruas e a criação de espaços públicos a partir de uma lógica feminista. O movimento ambiental luta pela proteção dos pântanos, desenvolvendo espaços públicos que desafiam a lógica urbana predominante, evidenciada pelo avanço de uma nova rota nacional. Os processos de territorialização, desterritorialização e reterritorialização são apresentados como fenômenos inacabados, nos quais os movimentos sociais disputam e conquistam novas territorialidades, mas estas estão constantemente ameaçadas pelas lógicas de produção territorial dominantes.
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