Territórios corporativos da mineração: barragens de rejeito, reconfiguração espacial e deslocamento compulsório em Minas Gerais – Brasil / Corporate mining territories: tailing dams, spatial reconfiguration and forced displacement in Minas Gerais – Brazil / Territoires corporatifs de l’exploitation minière: barrages de résidus, reconfiguration spatiale et déplacements obligatoires dans le Minas Gerais – Brésil
DOI:
https://doi.org/10.47946/rnera.v26i66.9034Palavras-chave:
Mineração, barragem de rejeito, Minas Gerais, território, desastreResumo
O artigo analisa o poder das corporações de mineração em áreas de risco de rompimento de barragens de rejeito em Minas Gerais, com destaque para Região Central, no contexto dos recentes desastres e suas consequências. A partir dos desastres nas bacias do rio Doce e Paraopeba e por conta das alterações na regulamentação de barragens no país, as mineradoras passaram a exercer de maneira incisiva seu poder territorial, definindo, sem aviso prévio, a necessidade de deslocamento compulsórios de centenas de famílias nas comunidades e cidades a jusante das barragens. O controle das mineradoras sobre as informações e a definição política sobre as permanências e usos do território alteraram substancialmente a vida social, econômica e cultural das localidades, agravando uma desigual relação de poder orientada pela dependência econômica e pelo medo constante de novos desastres, enquanto os complexos mineradores continuam operando para atender a reprodução de capital e a produção/apropriação de valor. A pesquisa foi desenvolvida por meio de levantamento de dados secundários e análise de notícias publicadas na mídia.
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