MARTELOS NAS CERCAS: AINDA TEMOS UMA QUESTÃO AGRÁRIA?/Hammers in the fences: do we still have an agrarian question?
DOI :
https://doi.org/10.47946/rnera.v0i40.4370Mots-clés :
Movimentos sociais, questão agráriaRésumé
A partir de uma análise dos discursos do principal movimento que tem reivindicado a reforma agrária no Brasil, desde sua formação até o momento atual, este artigo procura mostrar como o tema da reforma agrária foi sendo significado e resignificado de acordo com os diferentes momentos políticos do país, bem como em função das transformações econômicas e tecnológicas ocorridas na agricultura. Nesta trajetória, a reforma agrária foi reivindicada em nome da existência de um grande contingente de camponeses sem terra que viviam em mundo rural cercado pelo latifúndio improdutivo; como solução para o desemprego urbano; como legitimação para uma sociedade democrática e cidadã; como projeto de transformação social e, recentemente, como um caminho para a construção de outra perspectiva de desenvolvimento rural. Em suas significações e resignificações, o discurso da reforma agrária reafirma a permanência de uma questão agrária não resolvida.
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