CONSTITUIÇÃO E REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DA FRUTICULTURA IRRIGADA NO BAIXO-AÇU E NO VALE DO APODI-MOSSORÓ-RN – BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.33081/formacao.v1i23.3492Resumo
O combate aos problemas decorrentes da deficiência hídrica no semiárido do Nordeste vem sendo feito por intermédio, principalmente, da construção de obras hidráulicas. No Estado do Rio Grande do Norte, foram construídos cinco açudes, com destaque para a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves que propiciou a perenização do baixo curso do Rio Açu, viabilizando e estimulando o desenvolvimento da fruticultura irrigada, atividade que passou a ser explorada por produtores rurais capitalizados e empresas agroindustriais. Nessa mesma área, foi parcialmente implantado o Perímetro Público Irrigado Oswaldo Amorim, cuja utilização se distancia bastante dos objetivos inicialmente anunciados. No Vale do Apodi-Mossoró, a fruticultura irrigada foi desenvolvida por grandes empresas, com utilização de água captada dos aquíferos Jandaíra e Açu, por meio de poços artesianos. Para a realização da pesquisa, foi efetuado levantamento de dados de fonte secundária, realizadas pesquisa bibliográfica e documental e entrevistas com dirigentes de instituições e empresas ligadas à fruticultura, bem como com produtores de frutas do Baixo-Açu e do Vale do Apodi-Mossoró. Constatou-se, nesses locais, que num curto espaço de tempo houve a constituição da fruticultura, atividade que passou por uma significativa reestruturação nos anos 2000, em decorrência das exigências impostas pelos importadores. O Polo de Desenvolvimento Integrado Assu-Mossoró foi estabelecido pelo Banco do Nordeste do Brasil no final dos anos 1990, e tem se destacado na produção de melão, melancia, banana, manga e mamão, para abastecimento do mercado interno e exportação.Downloads
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