O MÉTODO DO DISCURSO
DOI:
https://doi.org/10.47946/rnera.v0i5.1472Palavras-chave:
Acre-História, cultura e resistência seringueira, periferização urbana.Resumo
O artigo que a seguir apresentamos foi elaborado visando discutir dois pontos capitais que estão devidamente relacionados: um, que retrata a forma de como foram utilizados os métodos de investigação em alguns trabalhos acadêmicos, produzidos para pesquisar a formação histórica do Acre, com especificidade para o período de 1970 a 1980, o qual representou um marco importante na produção econômica local, à medida em que houve uma “substituição” do extrativismo pela agropecuária, cujos reflexos se fizeram sentir na periferia das principais cidades acreanas – principalmente Rio Branco, a capital – já que a população expulsa do campo passou a ver nesses espaços urbanos uma das poucas possibilidades de manutenção de suas vidas; o outro, que procura demonstrar que é perfeitamente possível de se chegar a resultados diferentes se utilizando do mesmo método científico e perseguindo o mesmo objeto de investigação, sendo que no caso em questão tratamos da formação de parte da periferia da cidade de Rio Branco, evidenciando que os seus formadores (ex-seringueiros) utilizaram-se desses “bolsões de miséria” em formação como solução e não problemas, como preconizava a historiografia oficial.Downloads
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