A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTA

Autores

  • Teodor Shanin Moscow School of Social and Economic Sciences

DOI:

https://doi.org/10.47946/rnera.v0i7.1456

Resumo

Há razões para definir “camponês” e há razões para deixar indefinida a palavra, uma figura de linguagem fora do domínio onde residem as criteriosas categorias do conhecimento. Tal decisão jamais é inconseqüente, pois este conceito, se aceito como tal, vincula-se ao próprio âmago do pensamento teórico sobre a sociedade global contemporânea e reflete-se em conclusões de imediato interesse político e analítico. O que importa são as maneiras com tais palavras são utilizadas. Sem dúvida, pode-se exagerar as preocupações com terminologias, desviando-se para um discurso fastidioso, em que longas palavras são usadas para tecer mais palavras, ainda mais longas, sem jamais retornar ao mundo dos vivos. Para evitá-lo, o pensamento dos cientistas sociais deve sempre mergulhar diretamente nas realidades e nos problemas sociais e políticos. Entretanto, de vez em quando, recomenda-se fazer um teste do conceito ou voltar às suas raízes epistemológicas. Para que, agora, o momento é propício para isso, pois por razões às quais retornaremos brevemente, a moda intelectual de “estudos camponeses” parece aproximar-se de um novo estágio e de um momento decisivo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

Shanin, T. (2012). A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTA. REVISTA NERA, (7), 1–21. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i7.1456

Edição

Seção

Artigo original