A geografia histórica das barragens de rejeito de minério de ferro em Minas Gerais, Brasil / The historical geography of iron ore tailings dams in Minas Gerais, Brazil / Geografía histórica de las presas de residuos de mineral de hierro en Minas Gerais, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-675520252810861Palavras-chave:
Barragem de rejeito, Mineração, Desastre ambiental, Impactos territoriais, Crise do capitalResumo
O artigo analisa a proliferação de barragens de rejeito de minério de ferro em Minas Gerais, destacando aspectos geológicos, econômicos e administrativos que impulsionaram a implementação e a expansão dessas estruturas. O objetivo é apresentar um panorama histórico e geográfico das barragens no período de 1970 a 2020. A pesquisa utiliza dados do Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens de Mineração (SIGBM) e do Anuário Mineral Brasileiro, além de levantamento bibliográfico e atividades de campo. Os resultados indicam que a instalação das barragens está relacionada ao início da exploração do itabirito, que mobilizou a implantação de usinas de beneficiamento e gerou grande quantidade de rejeito. A intensificação da concorrência inter-regional, a partir de 1960, pressionou as mineradoras a buscar soluções de baixo custo para ampliar a produção e reduzir custos, prevalecendo métodos menos onerosos como o beneficiamento úmido e a alocação dos resíduos em barragens. A pesquisa também identifica os primeiros registros de problemas socioambientais com essas estruturas, além de sinalizar uma recorrência de problemas desde 2014, como os desastres em Mariana e Brumadinho, além de outros episódios que envolvem evacuações de comunidades por risco de novos rompimentos.
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