Motores del acaparamiento de tierra en Nicaragua: apropiaciones contemporáneas en la Reserva de Biosfera Bosawas / Drivers of land grabbing in Nicaragua: contemporary appropriations in the Bosawas Biosphere Reserve / Propulsores da apropriação de terras na Nicarágua: apropriações contemporâneas na Reserva da Biosfera de Bosawas
DOI:
https://doi.org/10.47946/rnera.v27i4.10435Palavras-chave:
Acumulación por desposesión, Control de tierras, Extranjerización de la tierra, Minería, ColonizaciónResumo
Este artículo analiza los motores o “drivers” del acaparamiento de tierras en Nicaragua, específicamente en la Reserva de Biosfera Bosawas. La Reserva Bosawas no ha escapado a las dinámicas recientes de desposesión y de acaparamiento de tierras, porque predomina la visión que es un reservorio de recursos (forestales, mineros, hídricos) y son tierras libres para la colonización. Su creación en 1991 tuvo como objetivo la preservación de los bosques ante la ola de colonización por parte de los desarmados de la guerra civil de 1980. Esto generó la reapropiación del control por parte del Estado nicaragüense, en los territorios tradicionalmente ocupados por los pueblos indígenas Mískitus y Mayangnas, y por lo tanto, conflictos por tierras. Durante el gobierno de Ortega (2007–2021) se ha fomentado un modelo extractivista, principalmente con incentivos y concesiones para la explotación minera. Los grupos o actores que impulsan el acaparamiento de tierras en Bosawas son diversos, desarrollan actividades legales e ilegales, y están altamente relacionados por intereses políticos y económicos, incluso por las demandas globales de los commodities, lo cual aumenta la complejidad del proceso de desposesión de la tierra tanto comunal indígena como nacional.
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