Corpos-territórios e territórios periféricos: a emergência do inédito viável a partir da territorialização do MTST / Body-territories and peripheral territories: the emergence of the unprecedented viable from MTST’s territorialization / Cuerpos-territorios y territorios periféricos: la emergencia del inédito viable desde la territorialización del MTST
DOI:
https://doi.org/10.47946/rnera.v27i4.10202Palavras-chave:
Gênero, Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto - MTST, Movimentos socioterritoriais, Territorialização, TerritórioResumo
O pensamento de Paulo Freire traz o conceito de “inédito viável” para indicar a crença no sonho possível, o sonho inédito que se torna realidade a partir da práxis libertadora. Partindo desse conceito, este artigo tem o objetivo de identificar o inédito viável a partir da territorialização do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) na cidade de São Paulo e da vivência de mulheres e de pessoas LGBTQIAP+ nesse movimento. Devido à centralidade do território periférico para a existência deste movimento, o MTST é definido enquanto movimento socioterritorial. Ademais, a categoria “corpo-território” foi utilizada para identificar as transformações vivenciadas por corpos feminizados ao longo da territorialização do MTST. O artigo é realizado com base em metodologia qualitativa, na qual foram utilizadas revisão bibliográfica, análise empírica de documentos e entrevistas semi-estruturadas com militantes do movimento. Os resultados apontam que a vivência de corpos feminizados no MTST possibilita um profundo processo de humanização, no qual ocorre, simultaneamente, a apropriação da periferia e do corpo enquanto territórios. O inédito viável emerge, portanto, enquanto potência coletiva que anuncia formas de ser e estar no mundo que se opõe à racionalidade dominante neoliberal.
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