DISPUTAS PELA TERRA E NA TERRA: POSSIBILIDADES PARA PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA NO ASSENTAMENTO CUNHA, EM CIDADE OCIDENTAL, GO (Dispute over the land and on the land: possibilities for agro-ecological production at Cunha settlement, in Cidade Ocidental...)
DOI :
https://doi.org/10.47946/rnera.v0i27.3026Mots-clés :
Território, Agroecologia, Campesinato, Agronegócio, Disputa Territorial,Résumé
Este artigo tem o objetivo de analisar se a conquista e produção territorial do Assentamento Cunha contribuiu para a produção agroecológica, assim como apontar se o agronegócio interfere na sua territorialidade cotidiana. Para atingi-los foram realizadas pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, além de pesquisa de campo, também foram utilizadas caderneta e máquina fotográfica. Os resultados apontam que a conquista da Fazenda Cunha contribuiu para a produção agroecológica, pois representou a retomada do território do agronegócio. A produção territorial do Assentamento Cunha, fruto da disputa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra (MST), com a base, o Estado e a Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), não impediu a produção agroecológica, mas dificultou a formação do território agroecológico amplo. Pois, a disposição dos limites negligenciou princípios da agroecologia, como a autonomia dos produtores, por meio da agrobiodiversidade. Já a economia do agronegócio interfere na territorialidade do assentamento, com o cercamento material da produção em Cristalina. Além dos resultados do pacto de poder do agronegócio, que determina os rumos da política agrícola.
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