DONA FRANCISCA: ENTRE CABAÇAS, CAMINHOS DE LUTA E SEMENTES DE RESISTÊNCIA/ Dona Francisca: between the gourd, paths of struggle and seeds of resistance/ Dona Francisca: Entre Calabazas, Caminos De Lucha y Semillas de Resistencia
Palavras-chave:
Trabalho de campo, Matopiba, quebradeiras de coco do babaçu, terra.Resumo
Apresentamos a prosa realizada no dia 29 de julho de 2016, debaixo de uma farta sombra, com o chão coberto de folhas e coco do babaçu. Perto da rede que balançava na leveza da brisa, uma machadinha, um toco – instrumentos de trabalho da quebradeira Dona Francisca e seu marido Expedito. A tranquilidade da vida contrasta com a história daqueles que nos recebem, tanto no passado quando no presente: Serra Pelada, GETAT, INCRA, Matopiba. Terra de conflitos, de Guerrilha do Araguaia, de Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, de mulheres quebradeiras de coco do babaçu. As contradições entre os projetos de colonização e projetos e polos agrícolas apresentados pelo Estado brasileiro frente a forma de vida desta quebradeira – um dos diversos adjetivos possíveis para Francisca – nos ensina “que viver é muito perigoso”, como diria Guimarães Rosa, porém fundamental e inexoravelmente necessário para que a própria vida caminhe e se reproduza. A entrevista aconteceu na roça de Dona Francisca, em Buriti do Tocantins, município do Bico do Papagaio que faz divisa com o Pará e está localizado a cerca de 10 quilômetros do Maranhão; realizada por Mariana Leal Conceição Nóbrega e Débora Assumpção e Lima.
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