Espaço escolar e geografia dos afetos: paredes ou pontes atmosféricas?

Autores

  • Nicole Mieko Takada Moreti Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP, Presidente Prudente - SP

DOI:

https://doi.org/10.35416/geoatos.v5i12.6492

Resumo

A Geografia Humanista firma-se como campo autônomo da Geografia Cultural entre as décadas de 1970 e 1980, em especial, por seu discurso idealista em prol do reconhecimento da humanização da ciência. O humanismo na Geografia trouxe novas possibilidades metodológicas ao colocar o homem no centro das análises e ao possibilitar a inclusão da dimensão subjetiva, afetiva, cultural e histórica, individual e social, nas análises do campo geográfico.  Este artigo trata do espaço vivido e da percepção individual expressa por meio da afetividade. O referencial teórico utilizado buscou abordar a produção do espaço geográfico em uma perspectiva da dimensão dos afetos. Através de uma breve revisão bibliográfica e problematização objetivamos refletir sobre como os afetos podem criar barreiras ou pontes atmosféricas influenciando na percepção que diferentes sujeitos podem ter de um mesmo espaço escolar. Por muito tempo a Geografia tendeu a suprimir ou minimizar o seu envolvimento com as emoções e concluímos que ainda há muito que se avançar neste assunto. Acreditamos na relevância do tema, visto que as emoções estão intricadamente entrelaçadas ao tecido de nossas vidas. 

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Biografia do Autor

Nicole Mieko Takada Moreti, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP, Presidente Prudente - SP

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Presidente Prudente. Professora efetiva de Geografia, atuando na Educação Básica do Estado de São Paulo.

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Publicado

2019-07-31

Como Citar

TAKADA MORETI, N. M. Espaço escolar e geografia dos afetos: paredes ou pontes atmosféricas?. Geografia em Atos (Online), Presidente Prudente, v. 5, n. 12, p. 135–147, 2019. DOI: 10.35416/geoatos.v5i12.6492. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/6492. Acesso em: 16 nov. 2024.