Geografia em Atos (Online)
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<p>A Revista Geografia em Atos (Online) é uma publicação do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP de Presidente Prudente, São Paulo, Brasil, cadastrada no IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) e avaliada no Quadriênio 2017-2020 como A4 pelo Qualis/CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Desde 1999 publica e divulga artigos de diferentes perspectivas teóricas da Geografia nacional e internacional.</p> <p>O objetivo principal desta Revista é dialogar com a comunidade geográfica brasileira e com a sociedade organizada, estimulando a pesquisa e garantindo a divulgação de seus resultados.<br />Temos o compromisso de contribuir para o debate teórico, para o fortalecimento do intercâmbio de ideias e para a construção de linhas de interlocução com setores ainda não sintonizados com a Geografia brasileira.<br />A Revista GeoAtos tem divulgado trabalhos científicos desenvolvidos no âmbito acadêmico da graduação, em sua instituição sede e, em demais instituições acadêmicas nacionais e internacionais, recebendo contribuições em fluxo contínuo de graduandos, profissionais, pesquisadores e professores.<br />O periódico publica em fluxo contínuo textos diversos (artigos, notas de pesquisa, resenhas, ensaios, entrevistas, traduções) de origem nacional e internacional, priorizando a cobertura temática da Geografia e áreas afins, que possuam qualidade, relevância, originalidade e que sejam inéditos.</p> <p><strong>Periódico</strong>: Geografia em Atos (Online)</p> <p><strong>Área do conhecimento</strong>: Geografia</p> <p><strong>ISSN</strong>: 1984-1647</p> <p><strong>ISSN (IMPRESSO)</strong>: 1519-8367</p> <p><strong>Prefixo DOI</strong>: 10.35416</p> <p><strong>Periodicidade</strong>: Publicação contínua</p> <p><strong>Recebimento de artigos</strong>: Fluxo contínuo</p> <p><strong>Ano de Fundação</strong>: 1999* </p> <p><strong>Programa de prevenção ao plagiarismo</strong>: <a title="Turnitin" href="http://turnitin.com/" target="_blank" rel="noopener">Turnitin</a></p> <p><strong>Instituição-sede</strong>: Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da FCT-UNESP</p> <p><strong>Contatos</strong></p> <p><strong>Endereço postal</strong>: Rua Roberto Simonsem, 305 - CEP 19060-900 - Presidente Prudente, São Paulo (BR) Tel: (18) 3229-5849</p> <p><strong>E-mail para contato</strong>: geoatos.editorial@gmail.com</p> <p><strong>Home page</strong>: http://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/index<br /><br />* Inicialmente impressa de 1999-2005 e digital desde 2006. Todas as edições impressas são disponíveis on-line no site da revista.</p>FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (FCT-UNESP)pt-BRGeografia em Atos (Online)1519-8367Todos os direitos reservados. A reprodução integral e/ou parcial da revista é permitida somente se citada a fonte. A divulgação dos trabalhos em meio digital e impresso é permitida, desde que a comissão editorial autorize formalmente, sendo vedada a comercialização dos dados e informações a terceiros. O conteúdo dos artigos é de inteira responsabilidade dos seus autores, sendo que a revista se isenta de qualquer responsabilidade relacionada aos mesmos. Esta é uma publicação de caráter científico e está sujeita a regras e ao domínio da Universidade Estadual Paulista.A Urbe Amazônida: A floresta e a cidade
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<p>Bertha Koiffmann Becker (1930 – 2013), nasceu no Rio de Janeiro, filha de imigrantes do Leste Europeu (seu pai era romeno e sua mãe ucraniana). Ela foi professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da Academia Brasileira de Ciências. Em 1948, formou-se em Geografia e História pela Faculdade Nacional de Filosofia da UFRJ. Em 1970, tornou-se doutora e Livre-docente pelo Instituto de Geociências da UFRJ. Em 2000, concluiu o pós-doutorado pelo <em>Department of Urban Studies and Planning</em> nos Estados Unidos. Com quase cinco décadas dedicadas à produção do conhecimento geográfico, lançou seu último livro, A Urbe Amazônida: a floresta e a cidade, em junho de 2013.</p>Athila Lima Kzam
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2023-07-132023-07-1371e023013e02301310.35416/2023.9539Reflexões sobre a vulnerabilidade socioespacial e a crise pandêmica no Brasil
https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/8860
<p>O primeiro caso de contágio da SARS-CoV-2 ocorreu na cidade de Wuhan, na China, em 12 de novembro de 2019. Desde então, a sua disseminação pelo mundo ocorreu rapidamente, agravada, inclusive, pelos fluxos de mercadorias e pessoas existentes na contemporaneidade. Além disso, a transitoriedade da pandemia de Covid-19, que vem atingindo os diversos países do mundo, é agravada, nitidamente, pelas desigualdades socioespaciais, que impactam e condessam as vulnerabilidades sociais. O objetivo do presente artigo é discutir a vulnerabilidade socioespacial brasileira na crise pandêmica. Metodologicamente, optou-se por uma revisão bibliográfica, classificada como Revisão Integrativa da Literatura (RIL), possibilitando a identificação, a síntese e a realização analítica da literatura de maneira ampla, sobre o tema. Concluiu-se, a partir dessa revisão, que as desigualdades socioespaciais presentes no Brasil acabam esticando o precipício da pobreza e da vulnerabilidade social, experimentada por parcela significativa da população. As condições precárias dos lares, a falta de estrutura sanitária, atrelada ao baixo acesso à renda, refletem uma maior incidência e letalidade da Covid-19 no país.</p>Felipe Alan Souza SantosJovenildo Cardoso Rodrigues
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2023-08-142023-08-1471e023002e02300210.35416/2023.8860Mercados invisíveis: A circulação pelos circuitos curtos nos limites dos assentamentos rurais
https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9247
<p>Este artigo busca discutir a ideia de circuitos curtos de produção, comercialização e consumo, por meio de práticas analisada na realidade local de assentamentos rurais do oeste paulista. De maneira geral, os circuitos curtos têm sido observados a partir de suas formas mais evidentes, como na comercialização das tradicionais feiras livres ou pelas políticas públicas que buscam fomentá-los, como no caso dos mercados institucionais. Contudo, há uma dinâmica de circulação menos visível, que se realiza internamente entre os membros das comunidades aqui analisadas, e que reafirma a multidimensionalidade e a multifuncionalidade dos e nos espaços rurais. Essas práticas serão abordadas a partir de pesquisa empírica documental, com dados sobre o destino de venda dos assentamentos rurais e, em segundo momento, com entrevista semiestruturada com agricultoras, determinada por três realidades distintas de comercialização identificadas na pesquisa.</p>Nayara da Silva Stockler
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2023-08-142023-08-1471e023003e02300310.35416/2023.9247Notas epistemológicas sobre o conceito de Espaço Geográfico a partir de Milton Santos
https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/8895
<p>Revisitar o pensamento de Milton Santos é, por um lado, reconhecer o quão este permanece atual no âmbito da contextualização geográfica dos fenômenos e, por outro, o quão colaborativo tende a ser na construção das novas explicações teórico-conceituais e metodológicas que vão fomentar os novos momentos no movimento do pensamento geográfico. Concordando com esse entendimento, o objetivo que norteia a realização deste trabalho procura dá conta de compreender a evolução teórico-metodológica do conceito de espaço geográfico no pensamento de Milton Santos e as suas contribuições para a Geografia brasileira. Dessa forma, a pesquisa, que é de natureza teórica, construída em torno da análise de obras deste autor de renome na Geografia brasileira, as quais consideramos cruciais no âmbito da temática evidenciada, são elas: Por Uma Geografia Nova (1978), Espaço e Método (1985), Metamorfoses do Espaço Habitado (1988) e A Natureza do Espaço (1996). A escolha destas obras se deu pela possibilidade de, através delas, analisar a proposta conceitual de espaço geográfico elaborada por Milton Santos, bem como a trajetória evolutiva deste conceito no pensamento do autor mediante os rumos da sociedade capitalista, de sua espacialidade e de sua reflexão geográfica.</p>Wagner Alves Cabral
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2023-09-042023-09-0471e023004e02300410.35416/2023.8895Os retrocessos no combate à fome e insegurança alimentar na América Latina
https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9024
<p>Em 2020, a FAO, disponibilizou dados preocupantes sobre a situação da fome no mundo. De acordo com a organização, mais de 60 milhões de pessoas foram afetadas pela fome desde 2014, de modo que o número de pessoas subnutridas pode ultrapassar 840 milhões até 2030. A situação no subcontinente Latino-americano não apresenta uma tendência contrária à observada em escala global. A FAO estima que, até 2030, cerca de 67 milhões de pessoas na América Latina devem enfrentar a insegurança alimentar, ou seja, 9,5% de sua população, o que representa um grave quadro. A partir disso, o objetivo deste trabalho é compreender quais são os fenômenos sociais, políticos e econômicos que viabilizaram o atual cenário de Insegurança Alimentar na América Latina, tendo em vista que a alimentação é um Direito Humano. Para alcançar os objetivos aqui apresentados, optou-se por adotar uma metodologia qualitativa. No que diz respeitos aos processos metodológicos, a ferramenta escolhida para este estudo foi a pesquisa bibliográfica, além de uma pesquisa documental. Entende-se que, para que haja a garantia da Segurança Alimentar na América Latina, é preciso haver um rompimento com o sistema capitalista que gera a pobreza e assegura o benefício de poucos. Deste modo, a guerra contra a miséria e a fome latino-americanas torna-se, fundamentalmente, a guerra contra o sistema capitalista destrutivo, assim como ao neoimperialismo no Sul Global.</p>Érica Beatriz Guedes Corado
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2023-08-142023-08-1471e023005e02300510.35416/2023.9024Análise preliminar da vulnerabilidade natural da lagoa de Apodi, semiárido potiguar, Brasil
https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9544
<p>O reservatório de água superficial, Lagoa do Apodi, favoreceu significativamente o desenvolvimento do município de Apodi, localizado no semiárido do Rio Grande do Norte. Entretanto, com a área urbana do município localizada nas proximidades de seu vertedor, vem sendo alvo de diversas fontes potenciais de degradação ambiental, incluindo, a ocupação da área de preservação permanente. Assim, compreendendo que a vulnerabilidade natural dos reservatórios hídricos é de fundamental importância para um eficiente planejamento do uso e ocupação da terra nas suas áreas de entorno e da gestão de suas águas, este trabalho tem o objetivo de analisar de forma preliminar, a vulnerabilidade natural do reservatório de água superficial Lagoa do Apodi. Fundamentado por pesquisa de gabinete e pesquisa de campo realizada em 17 pontos margeantes ao reservatório, os resultados obtidos mostram que, a área sem vegetação que predomina a zona urbana, é a área mais vulnerável, mesmo possuindo características físicas similares às áreas menos vulneráveis, localizadas nas zonas rurais ao norte, noroeste, sul e sudoeste do reservatório.</p>Lucas Matheus Garcia TôrresAndreza Tacyana Felix CarvalhoPaulo Victor Menezes Vieira
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2023-08-252023-08-2571e023006e02300610.35416/2023.9544Dispersão urbana e COVID-19: Discussões a partir do alto Vale do Itajaí/SC
https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9392
<p>A urbanização contemporânea envolve processos espaços-temporais iniciados a partir da década de 1960, como os de dispersão e aglomeração. Esses são geralmente estudados nas metrópoles, mas ocorrem também nas cidades médias. Dada essa realidade, aplica-se um diálogo com a geografia da saúde para estudar a disseminação do vírus SARS- CoV-2 na aglomeração de uma cidade intermediária de Santa Catarina – Rio do Sul, Alto Vale do Itajaí – buscando perceber possíveis combinações entre casos da doença e os processos de dispersão e aglomeração. Partindo da hipótese de que municípios aglomerados à Rio do Sul teriam mais casos relativos de Covid-19, realizou- se trabalho de metodologia quantitativa, aplicando estatística descritiva simples e análise espacial via Sistemas de Informações Geográficas para comparação entre municípios. Os resultados apontaram para uma refutação parcial da hipótese visto que, mesmo com os altos índices de Laurentino e Aurora, outros municípios pequenos e até rurais apresentaram mais casos por mil que a aglomeração regional. Conclui-se que a intensa variação nos casos deve estar mais associada à elementos do “espaço-tempo curto” como atuação da gestão pública, hábitos da população em relação ao vírus e acesso à serviços de saúde do que propriamente a estrutura urbana, apesar de esta ter influência.</p>Rodrigo Sartori Bogo
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2023-07-102023-07-1071e023007e02300710.35416/2023.9392Centralidade intraurbana em Ribeirão Preto – SP
https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9066
<p>Neste artigo analisamos a densidade e concentração de atividades comerciais e de serviços em Ribeirão Preto – SP como indicador da centralidade intraurbana desta cidade. Demonstramos que a cidade apresenta múltiplas áreas centrais ao longo da malha urbana, sem que com isso o centro principal perca a capacidade de exercer importante papel na estruturação do espaço urbano. O par desconcentração – reconcentração é central para a compreensão deste tema, porque a partir dele podemos interpretar as novas concentrações como parte de processos socioespaciais. O papel desempenhado pelos shopping centers é destacado neste texto e, a partir dos resultados alcançados, estabelecemos hipóteses sobre o papel desempenhado por essas grandes empreendimentos comerciais. Em relação a centralidade urbana, ora os shopping centers reforçam a centralidade exercida pelo centro principal, ora observamos a tendência de localização fora do centro principal, o que podemos inferir como parte do processo de redefinição da centralidade urbana. Reservamos especial atenção aos aspectos metodológicos desenvolvidos durante nossa pesquisa, sobretudo na formação do banco de dados, construído a partir do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE) e da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).</p>Victor Hugo Quissi Cordeiro da Silva
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2023-02-202023-02-2071e023008e02300810.35416/2023.9066Insurgência Queer - Feminista na Geografia: Concepções de gênero por estudantes da UEMS/CG
https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9553
<p>Um dos temas mais discutidos nas Ciências Sociais e Educação, nas últimas décadas, têm sido a questão de gênero. Diante disso, o presente texto apresenta uma reflexão sobre gênero no âmbito da Geografia. O objetivo consiste na problematização das concepções de gênero encaminhadas pelos discentes da UEMS/CG. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, para tanto nos apoiamos nas teorias queer e epistemologias feministas. Para compor os resultados foram aplicados questionários junto às turmas do 3º e 4º ano de Geografia da UEMS/CG. Por fim, enfatizamos a demanda de uma geografia queer em qual as expressões dissidentes de gênero mobilizem fazeres e saberes geográficos.</p>Victor Dantas Siqueira Pequeno
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2023-08-142023-08-1471e023009e02300910.35416/2023.9553O uso e ocupação do solo nas margens do Rio Comprido, Rio de Janeiro – RJ
https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/8896
<p>Desde o início da colonização as bacias hidrográficas da cidade do Rio de Janeiro vêm incorporando dinâmicas de transformações antrópicas oriundas do processo de urbanização, com intervenções mais intensas no século XX, tendo efeitos em seus canais fluviais. O presente trabalho visa avaliar os tipos de uso e ocupação do solo que são predominantes nas margens do rio Comprido e sua respectiva relação com a sua drenagem. Os dados utilizados foram adquiridos através do Instituto Pereira Passos que, em ambiente SIG, foram manipulados, gerando o perfil longitudinal do rio Comprido e a cena ambiental de 2018 das suas margens. Posteriormente, os dados foram quantificados e os valores organizados em uma tabela para fins comparativos. Como resultado foi observado que o predomínio da ocupação pelas Áreas residenciais nos locais de menor altitude, e da Cobertura arbórea e arbustiva nas áreas de maior altitude, que se encontram ameaçadas pelas expansões das favelas em direção ao Parque Nacional da Tijuca. Assim, este trabalho pode fornecer subsídio ao poder público no planejamento desta área ambientalmente suscetível.</p>Luisa Schneider Moreira DiasTamiris Batista DinizAlexander Josef Sá Tobias da Costa
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2023-02-202023-02-2071e023010e02301010.35416/2023.8896Cultura juvenil contemporânea, práticas culturais e ciberespaço: Contornos geográficos da cultura juvenil otaku no Brasil
https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/8831
<p>O presente artigo, tem por objetivo a apreensão das determinações e influências que os diferentes contextos geográficos exercem no processo de construção das “referências” e da identidade juvenil otaku. A cultura otaku nasce no Japão pós II Guerra Mundial. Apesar do intenso processo de imigração japonesa para o Brasil, ocorrido no século XX, é por conta da globalização e do desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação que, no final de 1980 e início de 1990, dado universo cultural encontra a base material ideal para se estabelecer enquanto uma possibilidade de experienciar a juventude entre os brasileiros. Deste modo, participantes de uma “cultura híbrida”, por situarem suas referências globais, a cena otaku se produz e reproduz via espaços concretos (online) e virtuais (offline), uma vez que, o ciberespaço, nada mais é do que uma extensão do próprio Espaço, que funda espacialidades e territorialidades, permitindo a apreensão dos processos constitutivos das Culturas e dos Espaços contemporâneos.</p>Hugo de Almeida Alves
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2023-06-152023-06-1571e023011e02301110.35416/2023.8831Da luta feminista aos estudos de gênero: breve reflexão sobre a importância dessa categoria no ensino de Geografia e no combate à violência contra mulher
https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9592
<p>O presente artigo versa sobre a situação de subalternidade das mulheres, proveniente das práticas e discursos que pautam a hierarquização histórica de gêneros. Nesse ínterim, tecemos reflexões sobre: as contribuições do movimento feminista na visibilidade de pautas das mulheres; apresentamos a conceituação da categoria gênero, a introdução deste estudo na academia brasileira; a aproximação com a ciência geográfica e a importância dessa categoria no ensino de Geografia. Para tanto, estabeleceu-se o diálogo entre autores diversos que discutem sobre as temáticas: Movimento Feminista; Gênero; Geografia de Gênero; Violência de Gênero e Violência contra a Mulher. Concluímos que negligenciar a categoria gênero é ser conivente com a violência de gênero que tantos danos físicos, psicológicos e morais causam às vítimas. É perpetuar a violência contra a mulher. Discorrer sobre gênero é ir de encontro a este problema que acompanha a vivência feminina; é unir forças, alçar a voz e dizer: basta.</p>Rahyan de Carvalho AlvesVictória Caroline VidalIara Soares de França
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2023-08-142023-08-1471e023012e02301210.35416/2023.9592