Geografia em Atos (Online)
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<p>A revista <strong>Geografia em Atos (Online)</strong> é uma publicação do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP de Presidente Prudente, São Paulo, Brasil, cadastrada no IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) e avaliada no Quadriênio 2017-2020 como A4 pelo Qualis/CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Desde 1999 publica e divulga artigos de diferentes perspectivas teóricas da Geografia nacional e internacional.</p> <p>O objetivo principal desta Revista é dialogar com a comunidade geográfica brasileira e com a sociedade organizada, estimulando a pesquisa e garantindo a divulgação de seus resultados. Temos o compromisso de contribuir para o debate teórico, para o fortalecimento do intercâmbio de ideias e para a construção de linhas de interlocução com setores ainda não sintonizados com a Geografia brasileira.</p> <p>A Revista <strong>GeoAtos</strong> tem divulgado trabalhos científicos desenvolvidos no âmbito acadêmico da graduação, em sua instituição sede e, em demais instituições acadêmicas nacionais e internacionais, recebendo contribuições em fluxo contínuo de graduandos, profissionais, pesquisadores e professores.</p> <p> </p>FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (FCT-UNESP)pt-BRGeografia em Atos (Online)1519-8367Todos os direitos reservados. A reprodução integral e/ou parcial da revista é permitida somente se citada a fonte. A divulgação dos trabalhos em meio digital e impresso é permitida, desde que a comissão editorial autorize formalmente, sendo vedada a comercialização dos dados e informações a terceiros. O conteúdo dos artigos é de inteira responsabilidade dos seus autores, sendo que a revista se isenta de qualquer responsabilidade relacionada aos mesmos. Esta é uma publicação de caráter científico e está sujeita a regras e ao domínio da Universidade Estadual Paulista.O O USO DO SOLO COMO ATIVIDADE DE INCLUSÃO E APRENDIZAGEM
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<p>A inclusão de alunos com alguma deficiência no ensino e sua aprendizagem são alguns dos desafios enfrentados por professores e alunos. Este trabalho objetivou propor algumas atividades para inclusão de pessoas com deficiência visual, utilizando o solo para o desenvolvimento de habilidades e aprendizagem. Propõe-se uma aula prática de campo ou adaptada para a sala de aula, para que todos os alunos, deficientes visuais ou não, possam realizar a análise morfológica do solo. Alguns materiais devem ser preparados para o aluno deficiente visual antes da aula prática, para que ele possa perceber e entender algumas características do solo. Ao final, pode-se levantar uma discussão em sala de aula sobre assuntos relacionados ao solo e presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais para a Geografia e nos livros didáticos.</p>Luis Eduardo Akiyoshi Sanches SuzukiFabrício de Araújo Pedron
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2024-08-282024-08-2881e024008e02400810.35416/2024.9600A CENTRALIDADE DOS SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR E DE SAÚDE NA REGIÃO GEOGRÁFICA IMEDIATA DE JANUÁRIA/MG
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<p>As interações entre as cidades, as centralidades desempenhadas por elas e o alcance regional exercido promovem o arranjo das redes urbanas. No Norte de Minas Gerais a rede urbana se estrutura encabeçada pela capital regional B Montes Claros, núcleo de maior posição na hierarquia urbana, com centros subregionais B, como Januária, Janaúba e Pirapora, em conjunto com as pequenas cidades. O objetivo desse artigo é analisar a centralidade exercida pelo município de Januária na sua Região Geográfica Imediata a partir dos setores de educação superior e de saúde. Os procedimentos metodológicos basearam-se em levantamento e sistematização de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre demografia, Produto Interno Bruto (PIB) e a área territorial. Realizou-se, ainda, pesquisa documental referente à procedência, no ano de 2019, dos estudantes matriculados nas Instituições de Ensino Superior localizadas em Januária, e dos pacientes atendidos pelo Hospital Municipal de Januária. Os resultados obtidos demonstraram atributos de centralidade por meio da oferta de serviços, com destaque para os setores de ensino superior e de saúde, que atraem fluxos diversificados, especialmente da população dos pequenos municípios de sua Região Geográfica Imediata, ratificando a importância do setor terciário para a sua dinâmica econômica.</p>Lara Fernanda Nunes DouradoIara Soares de França
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2024-08-282024-08-2881e024007e02400710.35416/2024.9990ANÁLISE MULTITEMPORAL DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, OESTE DA BAHIA
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<p>O Brasil vem protagonizando uma transformação significativa em sua participação no agronegócio global, consolidando-se como um dos principais países exportadores de alimentos, rações e fibras. O uso de tecnologias de sensoriamento remoto, como imagens de satélite, juntamente com Sistemas de Informações Geográficas, desempenha um papel crucial no planejamento do uso do solo. Este estudo objetivou avaliar as mudanças no uso do solo no município de Luís Eduardo Magalhães/BA entre 1985 e 2020, utilizando dados do Projeto Anual de Mapeamento de Cobertura e Uso do Solo (MapBiomas). Os resultados mostraram uma expansão intensiva do agronegócio em detrimento da vegetação nativa de Cerrado, com um aumento de 44,8% e uma redução de 45,9%, respectivamente. A análise revelou ser altamente eficaz na avaliação da dinâmica evolutiva do uso do solo, evidenciando um aumento significativo nas áreas agrícolas, tornando necessários estudos de monitoramento para o município garantir o uso sustentável dos recursos naturais locais.</p>Jean Carlos Coelho PachecoWilson de Almeida Orlando Junior
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2024-10-232024-10-2381e024010e02401010.35416/2024.10312A PRODUÇÃO CAPITALISTA DA CIDADE E A REPRODUÇÃO DA MISÉRIA - O CASO DA COMUNIDADE DOS GAVIÕES, SOBRAL/CE
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<p>A produção do espaço urbano evidencia as contradições existentes na cidade capitalista, pois reflete a ação de diferentes atores que juntos são responsáveis pelo desenvolvimento concomitante de áreas modernas e ilhas de pobrezas. Tal assertiva pode ser verificada no bairro Dom Expedito, visto que a instalação de empreendimentos como o Sobral <em>Shopping</em>, concessionária de carros, faculdades particulares etc. o tornaram uma nova área de centralidade. No entanto, não resultou em melhorias para todos, mas desencadeou uma série de mudanças que afetaram o bem-estar dos moradores. Nesse ensejo, o objetivo deste artigo é discutir a produção do espaço urbano capitalista e seu reflexo no nível do cotidiano a partir de uma investigação sobre as condições de moradia na Comunidade dos Gaviões, localizada no Bairro Dom Expedito, Sobral-CE. Para tanto, foi necessário pesquisa bibliográfica; visitas à campo, onde foram realizadas observações e entrevistas semi-diretivas com moradores; por fim, foram coletados dados na Secretária de Finanças do município. Conclui-se que as metamorfoses ocorridas em Sobral buscaram favorecer os investimentos capitalistas, pois exclui parcelas da população que resistem dia após dia aos infortúnios acarretados desse processo.</p>Paula Mirelle Chaves CostaFrancisco Clébio Rodrigues Lopes
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2024-08-282024-08-2881e024006e02400610.35416/2024.9299CERTIFICAÇÃO ORGÂNICA POR OCS OU POR SPG?
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<p>A crescente busca por uma alimentação saudável, somada à preocupação com a sustentabilidade, aumenta a procura por alimentos produzidos em bases agroecológicas e, de certa forma, justifica o aumento das certificações de produtos orgânicos no Brasil. O objetivo deste trabalho é discutir as estratégias e as dificuldades encontradas para certificação orgânica pelo Grupo Bem-Estar de Ladário/MS, bem como a escolha do caminho da certificação por um Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC), mediante um Sistema Participativo de Garantia (SPG) ou uma Organização de Controle Social (OCS). Como procedimentos metodológicos utilizou-se de pesquisa bibliográfica, bases de dados públicos e entrevistas com as sete famílias camponesas do Grupo Bem-Estar. Observou-se que tanto a certificação via OCS como a via OPAC são adequadas às condições econômicas do Grupo. A decisão deve acontecer em razão da escala de comercialização, sendo a primeira restrita às vendas diretas e a segunda mais abrangente. As famílias camponesas enfrentam dificuldades com as sazonalidades climáticas, no controle das pragas e de animais, além das anotações das atividades relativas ao processo de produção e comercialização das hortaliças.</p>EDGAR APARECIDO DA COSTAPOLIANA FERNANDES DOS SANTOSGLENDA HELENICE DA SILVA RODRIGUES
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2024-08-282024-08-2881e024009e02400910.35416/2024.9885MUDANÇAS NO ESPAÇO PÚBLICO EM CONTEXTO DE FRAGMENTAÇÃO SOCIOESPACIAL:
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<p>As mudanças nos espaços públicos das cidades brasileiras podem ser mais bem compreendidas quando se considera o processo de fragmentação socioespacial, que está em curso. Nesse trabalho, se busca identificar e compreender tais mudanças, a partir do estudo do caso do Parque dos Ipês, em Dourados - MS. Para isso, i) discutimos a noção de espaço público, suas mudanças e contradições, considerando o processo de fragmentação, ii) estudamos o caso selecionado e as práticas espaciais lá presentes e iii) identificamos tendências de apropriação privada e o significativo poder de atração desse parque. Concluiu-se que, a despeito da ampliação da preferência pelos espaços privados, a possibilidade de visualizar “os outros” e a sociabilidade, características dos espaços públicos, têm potencial para se contrapor ao processo de fragmentação socioespacial.</p>Gabriela Delisangela AndradeEda Maria Góes
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2024-03-132024-03-1381e024001e02400110.35416/2024.9274GÊNERO E VIOLÊNCIA NA ANÁLISE ESPACIAL
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<p>O descumprimento da mulher de algumas regras impostas pelo machismo provoca a violência no espaço privado da casa, com desdobramentos em espaços públicos com rebatimentos em quase todas as vivências espaicias das mulheres na cidade, com base nisso analisamos a violência de gênero e seus desdobramentos socioespaciais em Três Lagoas-MS por meio da analise da vida cotidiana caracterizada pela violência de uma mulher. Do ponto de vista metodológico nos baseamos em dados estatísticos para uma aproximação do unievrso de pesquisa, mas em um segundo momento utilizamos a metodologia qualitativa, tendo a entrevista com roteiro semiestruurado como instrumento central no processo de geração de informações analisadas neste artigo. A dependência econômica não é o único fator que dificulta ou impossibilita a saída da mulher da casa e da relação opressora: outros fatores, como dependência afetiva e medo de mais violência em razão das ameaças, também influenciam a decisão da mulher.</p>Patricia Helena Milani
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2024-07-042024-07-0481e024002e02400210.35416/2024.9506UMA REGIÃO QUE OBEDECE? ALGUNS ELEMENTOS PARA PENSAR O PLANEJAMENTO REGIONAL NA AMAZÔNIA
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A compreensão de dinâmicas hegemônicas e contra-hegemônicas que configuram a noção de região no plano geográfico constitui tarefa central deste artigo. À luz da teoria miltoniana, toma-se a realidade amazônica como exemplo de reflexão e, com base em levantamento bibliográfico e documental, considera-se tanto as desarticulações decorrentes dos chamados “grandes objetos” quanto as articulações produzidas pelo que estamos denominando como “objetos de grandeza cidadã”. Desta maneira, para além do economicismo abstrato que tem caracterizado e mesmo definido formas e conteúdos na atualidade, salienta-se a pertinência de se pensar o fenômeno regional a partir da pluralidade de existências e de divisões do trabalho inerentes ao espaço amazônico, com a possibilidade, inclusive, de sugerir a existência de uma “região do desobedecer” a partir da potencialização dos saberes e das lutas políticas dos povos da floresta; subsídios estes de grande importância para se contestar a lógica desenvolvimentista perversa e mesmo se pensar um outro planejamento regional para a Amazônia contemporânea.Helbert Michel Pampolha de Oliveira
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2024-07-042024-07-0481e024003e02400310.35416/2024.9346DESIGUALDADES POR SETORES CENSITÁRIOS NO ESPAÇO URBANO DO MUNICÍPIO DE BARREIRAS-BA
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<p>A produção de uma cidade decorre dos processos de apropriação e transformação de seu espaço físico, através do trabalho humano realizado em meio a conflitos, embates e lutas de classe. As contradições imbricadas nas ações dos diferentes segmentos sociais, que se produzem, reproduzem e se perpetuam constantemente na cidade, se revelam na paisagem urbana por meio da materialização das desigualdades que se manifestam em tempos, escalas e espaços diversos. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo discutir algumas implicações negativas que impactaram o espaço social da cidade de Barreiras, e são escancaradas nas disparidades e desigualdades socioeconômicas apontadas pelos setores censitários, com base nos indicadores de renda, na alfabetização e no número de banheiros por domicílios. A questão central da referida análise é a confluência entre a relevância econômica da cidade de Barreiras, devida à pujante produção agroindustrial, e às disparidades socioeconômicas evidenciadas pelos indicadores aludidos anteriormente.</p><p> </p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Cidade; Espaço urbano; Produção agroindustrial; Questões socioeconômicas; Desigualdades. </p><p> </p>Joelia Silva dos SantosMatheus Silva de Oliveira
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2024-07-042024-07-0481e024004e02400410.35416/2024.9059PANORAMA SOCIOECONÔMICO DA AMAZÔNIA ORIENTAL
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<p>O presente trabalho busca contribuir para o arcabouço das pesquisas direcionadas as pequenas cidades. A partir de uma pesquisa bibliográfica buscou-se realizar uma abordagem histórico-geográfica de Conceição do Araguaia – PA, uma cidade pequena centenária da Amazônia Oriental. Assim, este trabalho possui como objetivo principal, abordar sobre a formação espacial de Conceição do Araguaia. Contextualizar a formações das cidades na região amazônica e as vias de penetração; apontar os agentes responsáveis pela produção, organização e reorganização do espaço conceicionense, e; destacar o desempenho do município no PIB Per capta para o Estado, além de seus índices socioeconômicos e de desenvolvimento regional no seu entorno imediato nos anos 2000 e 2010. E a partir da organização desses índices, torna-se possível evidenciar a classificação do município em relação aos municípios que compõem a mesorregião sudeste paraense.</p>Natanael Silva RibeiroRoberto de Souza Santos
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2024-07-162024-07-1681e024005e02400510.35416/2024.9715