https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/issue/feedGeografia em Atos (Online)2024-10-11T08:33:59-03:00Revista Geografia em Atos (Online)geoatos.editorial@gmail.comOpen Journal Systems<p>A revista <strong>Geografia em Atos (Online)</strong> é uma publicação do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP de Presidente Prudente, São Paulo, Brasil, cadastrada no IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) e avaliada no Quadriênio 2017-2020 como A4 pelo Qualis/CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Desde 1999 publica e divulga artigos de diferentes perspectivas teóricas da Geografia nacional e internacional.</p> <p>O objetivo principal desta Revista é dialogar com a comunidade geográfica brasileira e com a sociedade organizada, estimulando a pesquisa e garantindo a divulgação de seus resultados. Temos o compromisso de contribuir para o debate teórico, para o fortalecimento do intercâmbio de ideias e para a construção de linhas de interlocução com setores ainda não sintonizados com a Geografia brasileira.</p> <p>A Revista <strong>GeoAtos</strong> tem divulgado trabalhos científicos desenvolvidos no âmbito acadêmico da graduação, em sua instituição sede e, em demais instituições acadêmicas nacionais e internacionais, recebendo contribuições em fluxo contínuo de graduandos, profissionais, pesquisadores e professores.</p> <p> </p>https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/10337PERSPECTIVAS DO USO DO LODO DE ETE COMO RECURSO NA CONSTRUÇÃO CIVIL: UMA BREVE REVISÃO2024-10-11T08:33:59-03:00José Mateus Oliveira Vianajmateusoliveira16@gmail.comGilson Lima da Silvagilson.lsilva@ufpe.br<p>Em razão do consumismo e do acelerado desenvolvimento tecnológico, a produção de efluentes industriais tem crescido exponencialmente a cada ano. O tratamento desses efluentes gera um novo problema: a produção de subprodutos, como o lodo. Assim, torna-se necessário desenvolver meios de reutilizar e destinar adequadamente esse subproduto. Este trabalho teve como objetivo revisar bibliograficamente o potencial de reutilização do lodo gerado no tratamento de efluentes industriais na construção civil. A pesquisa foi realizada com base em artigos da plataforma Scopus, publicados entre 2018 e 2023, utilizando a metodologia PRISMA e o software VosViewer. A análise revelou uma escassez de estudos sobre o tema, destacando a importância de mais pesquisas. No entanto, constatou-se que o lodo tem potencial para ser utilizado na fabricação de materiais de construção, desde que suas características químicas e físicas sejam cuidadosamente consideradas para otimizar sua aplicação.</p>2024-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9274MUDANÇAS NO ESPAÇO PÚBLICO EM CONTEXTO DE FRAGMENTAÇÃO SOCIOESPACIAL: 2023-06-19T10:55:13-03:00Gabriela Delisangela Andradegabriela.andrade@unesp.brEda Maria Góeseda.goes@unesp.br<p>As mudanças nos espaços públicos das cidades brasileiras podem ser mais bem compreendidas quando se considera o processo de fragmentação socioespacial, que está em curso. Nesse trabalho, se busca identificar e compreender tais mudanças, a partir do estudo do caso do Parque dos Ipês, em Dourados - MS. Para isso, i) discutimos a noção de espaço público, suas mudanças e contradições, considerando o processo de fragmentação, ii) estudamos o caso selecionado e as práticas espaciais lá presentes e iii) identificamos tendências de apropriação privada e o significativo poder de atração desse parque. Concluiu-se que, a despeito da ampliação da preferência pelos espaços privados, a possibilidade de visualizar “os outros” e a sociabilidade, características dos espaços públicos, têm potencial para se contrapor ao processo de fragmentação socioespacial.</p>2024-03-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia em Atos (Online)https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9506Gênero e violência na análise espacial2023-12-08T12:05:22-03:00Patricia Helena Milanipatriciah.milani@gmail.com<p>O descumprimento da mulher de algumas regras impostas pelo machismo provoca a violência no espaço privado da casa, com desdobramentos em espaços públicos e rebatimentos em quase todas as vivências espaciais das mulheres na cidade. Com base nisso, analisamos a violência de gênero e seus desdobramentos socioespaciais em Três Lagoas-MS, por meio da análise da vida cotidiana caracterizada pela violência contra uma mulher. Do ponto de vista metodológico nos baseamos em dados estatísticos para uma aproximação e contextualização do universo de pesquisa, em um segundo momento utilizamos a metodologia qualitativa, tendo a entrevista com roteiro semiestruturado como instrumento de produção de informações analisadas neste artigo. A dependência econômica não é o único fator que dificulta ou impossibilita a saída da mulher da casa e da relação opressora, outros fatores, como dependência afetiva e medo de mais violência em razão das ameaças, também influenciam a decisão da mulher.</p>2024-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9346Uma região que obedece? 2023-07-14T17:04:57-03:00Helbert Michel Pampolha de Oliveirahelbertmichel93@gmail.com<p>A compreensão de dinâmicas hegemônicas e contra-hegemônicas atinentes ao fenômeno regional no espaço constitui tarefa central deste artigo. À luz da teoria miltoniana, toma-se a Amazônia como exemplo de reflexão e, com base em levantamentos bibliográfico e documental, considera-se tanto as desarticulações decorrentes dos “grandes objetos” quanto as articulações produzidas pelo que estamos denominando como “objetos de grandeza cidadã”. Assim, para além do economicismo abstrato que tem caracterizado e definido formas e conteúdos na atualidade, salienta-se a pertinência de se pensar a região a partir da pluralidade de existências e de divisões do trabalho inerentes ao espaço amazônico, com a possibilidade, inclusive, de sugerir a existência de uma “região do desobedecer” a partir da potencialização dos saberes e das lutas políticas dos povos da floresta; subsídios esses de grande importância para se contestar a lógica desenvolvimentista perversa e mesmo se pensar em outro planejamento regional para a Amazônia contemporânea.</p>2024-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia em Atos (Online)https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9059Desigualdades por setores censitários no espaço urbano do município de Barreiras-BA2023-12-08T13:38:17-03:00Joelia Silva dos Santosjoeliaavlis@gmail.comMatheus Silva de Oliveiramatheusmso2002@gmail.com<p>A produção de uma cidade decorre dos processos de apropriação e transformação de seu espaço físico, através do trabalho humano realizado em meio a conflitos, embates e lutas de classe. As contradições imbricadas nas ações dos diferentes segmentos sociais, que se produzem, reproduzem e se perpetuam constantemente na cidade, se revelam na paisagem urbana por meio da materialização das desigualdades que se manifestam em tempos, escalas e espaços diversos. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo discutir algumas implicações negativas que impactaram o espaço social da cidade de Barreiras, e são escancaradas nas disparidades e desigualdades socioeconômicas apontadas pelos setores censitários, com base nos indicadores de renda, na alfabetização e no número de banheiros por domicílios. A questão central da referida análise é a confluência entre a relevância econômica da cidade de Barreiras, devida à pujante produção agroindustrial, e às disparidades socioeconômicas evidenciadas pelos indicadores aludidos anteriormente.</p>2024-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia em Atos (Online)https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9715PANORAMA SOCIOECONÔMICO DA AMAZÔNIA ORIENTAL2023-06-23T12:47:47-03:00Natanael Silva Ribeironatan_n2@hotmail.comRoberto de Souza Santosrobertosantos@mail.uft.edu.br<p>O presente trabalho busca contribuir para o arcabouço das pesquisas direcionadas as pequenas cidades. A partir de uma pesquisa bibliográfica buscou-se realizar uma abordagem histórico-geográfica de Conceição do Araguaia – PA, uma cidade pequena centenária da Amazônia Oriental. Assim, este trabalho possui como objetivo principal, abordar sobre a formação espacial de Conceição do Araguaia. Contextualizar a formações das cidades na região amazônica e as vias de penetração; apontar os agentes responsáveis pela produção, organização e reorganização do espaço conceicionense, e; destacar o desempenho do município no PIB Per capta para o Estado, além de seus índices socioeconômicos e de desenvolvimento regional no seu entorno imediato nos anos 2000 e 2010. E a partir da organização desses índices, torna-se possível evidenciar a classificação do município em relação aos municípios que compõem a mesorregião sudeste paraense.</p>2024-07-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9990A centralidade dos serviços de educação superior e de saúde na região geográfica imediata de Januária/MG2024-01-29T16:20:04-03:00Lara Fernanda Nunes Douradolara.dourado@ifma.edu.brIara Soares de Françaiara.franca@unimontes.br<p>A rede urbana do Norte de Minas Gerais é encabeçada pela capital regional B Montes Claros, núcleo de maior posição na hierarquia urbana, com centros subregionais B, como Januária, Janaúba e Pirapora, em conjunto com as pequenas cidades. O objetivo desse artigo é analisar a centralidade exercida pelo município de Januária na sua Região Geográfica Imediata a partir dos setores de educação superior e de saúde. Os procedimentos metodológicos basearam-se em levantamento e sistematização de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Produto Interno Bruto e a área territorial. Realizou-se, ainda, pesquisa documental referente à procedência, no ano de 2019, dos estudantes matriculados nas Instituições de Ensino Superior localizadas em Januária, e dos pacientes atendidos pelo Hospital Municipal de Januária. Os resultados obtidos demonstraram atributos de centralidade por meio da oferta de serviços, com destaque para os setores de ensino superior e de saúde, que atraem fluxos diversificados.</p>2024-08-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9299A produção capitalista da cidade e a reprodução da miséria - o caso da Comunidade dos Gaviões, Sobral/CE2023-06-27T15:05:07-03:00Paula Mirelle Chaves Costamirellecosta.12@gmail.comFrancisco Clébio Rodrigues Lopesclebiolopes@yahoo.com.br<p>O presente artigo discute a produção do espaço urbano e seu reflexo no nível do cotidiano a partir de uma investigação sobre as condições de moradia na Comunidade dos Gaviões, localizada no Bairro Dom Expedito, Sobral-CE. Para tanto, foi necessário pesquisa bibliográfica; visitas a campo, onde foram realizadas observações e entrevistas semi-diretivas com moradores; por fim, foram coletados dados na Secretaria de Finanças do município. As análises evidenciaram as contradições da cidade capitalista, que ao passo que engendra a modernização de espaços para privilegiar as necessidades do capital, deixa à mercê parcelas da população. Ademais, demonstra como as intervenções urbanísticas, movidas pelo poder público municipal, no Dom Expedito, têm modificado as relações de uso dos moradores com o lugar. Destarte, conclui-se que as metamorfoses não possibilitaram melhorias socioespaciais para população da Comunidade dos Gaviões, mas acentuado as problemáticas da reprodução ao nível da moradia. </p>2024-08-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia em Atos (Online)https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9600O uso do solo como atividade de inclusão e aprendizagem2023-08-14T22:54:25-03:00Luis Eduardo Akiyoshi Sanches Suzukidusuzuki@gmail.comFabrício de Araújo Pedronfapedron@ufsm.br<p>A inclusão de alunos com alguma deficiência no ensino e sua aprendizagem são alguns dos desafios enfrentados por professores e alunos. Este trabalho objetivou propor algumas atividades para inclusão de pessoas com deficiência visual, utilizando o solo para o desenvolvimento de habilidades e aprendizagem. Propõe-se uma aula prática de campo ou adaptada para a sala de aula, para que todos os alunos, deficientes visuais ou não, possam realizar a análise morfológica do solo. Alguns materiais devem ser preparados para o aluno deficiente visual antes da aula prática, para que ele possa perceber e entender algumas características do solo. Ao final, pode-se levantar uma discussão em sala de aula sobre assuntos relacionados ao solo e presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais para a Geografia e nos livros didáticos.</p>2024-08-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9885Certificação orgânica por OCS ou por SPG? 2024-01-23T16:41:17-03:00Edgar Aparecido da Costaedgarac10@gmail.comPoliana Fernandes dos Santospoliana_fernandes@outlook.com.brGlenda Helenice da Silva Rodriguesglendah.rodrigues@outlook.com<p>O objetivo deste trabalho é discutir as estratégias e as dificuldades encontradas para certificação orgânica pelo Grupo Bem-Estar de Ladário/MS, bem como a escolha do caminho da certificação por um Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC), mediante um Sistema Participativo de Garantia (SPG) ou uma Organização de Controle Social (OCS). Como procedimentos metodológicos utilizou-se de pesquisa bibliográfica, bases de dados públicos e entrevistas com as sete famílias camponesas do Grupo Bem-Estar. Observouse que tanto a certificação via OCS como a via OPAC são adequadas às condições econômicas do Grupo. A escolha pela via de certificação deve acontecer em razão da escala de comercialização, sendo a primeira restrita às vendas diretas e a segunda mais abrangente. As famílias camponesas enfrentam dificuldades com as sazonalidades climáticas, no controle das pragas e de animais, além das anotações das atividades relativas ao processo de produção e comercialização das hortaliças.</p>2024-08-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/10312ANÁLISE MULTITEMPORAL DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, OESTE DA BAHIA 2024-10-03T09:28:13-03:00Jean Carlos Coelho Pachecojean.pacheco@ufv.brWilson de Almeida Orlando Juniorwilson.junior@epamig.br<p>O Brasil vem protagonizando uma transformação significativa em sua participação no agronegócio global, consolidando-se como um dos principais países exportadores de alimentos, rações e fibras. O uso de tecnologias de sensoriamento remoto, como imagens de satélite, juntamente com Sistemas de Informações Geográficas, desempenha um papel crucial no planejamento do uso do solo. Este estudo objetivou avaliar as mudanças no uso do solo no município de Luís Eduardo Magalhães/BA entre 1985 e 2020, utilizando dados do Projeto Anual de Mapeamento de Cobertura e Uso do Solo (MapBiomas). Os resultados mostraram uma expansão intensiva do agronegócio em detrimento da vegetação nativa de Cerrado, com um aumento de 44,8% e uma redução de 45,9%, respectivamente. A análise revelou ser altamente eficaz na avaliação da dinâmica evolutiva do uso do solo, evidenciando um aumento significativo nas áreas agrícolas, tornando necessários estudos de monitoramento para o município garantir o uso sustentável dos recursos naturais locais.</p>2024-10-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9022AMODEFA2023-07-19T11:57:17-03:00Viviani Aparecida Cruzviviani.2407@gmail.comMarcos Claudio Signorellisignorelli.marcos@gmail.comBaltazar Muiangabsmuianga@gmail.com<p>A violência social é um fator universal que ronda todas as organizações societárias, consequência de diversos fatores que envolvem as relações sociais e de poder. O presente trabalho é uma pesquisa etnográfica realizada durante um intercâmbio acadêmico realizado em Maputo – Moçambique, estudando-se o papel da ONG (Organização Não-Governamental) AMODEFA (Associação Moçambicana para o Desenvolvimento da Família). A organização vem ocupando um espaço a fim de minimizar as mazelas sociais enraizadas, considerando a alta vulnerabilidade social que Moçambique carrega. Apesar de todos os desafios encontrados no caminho da AMODEFA, ela consegue desenvolver trabalhos que possibilitam minimizar problemas de violência e saúde sexual e reprodutiva, como a gravidez na adolescência e a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia em Atos (Online)https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/10082Territorialização de assentamentos rurais em áreas degradadas2024-07-06T12:24:51-03:00Wemerson dos Santos Ferreirawemerson1320@gmail.comEvandro Klen Panquestorevandro.klen@ifmg.edu.brMaria Terezinha Bretas Vilarinomaria.vilarino@univale.br<p>O presente estudo analisa o processo de territorialização de assentamentos rurais em áreas degradadas a partir do monitoramento das mudanças no uso da terra no contexto do espaço rural de Tumiritinga (MG) entre os anos de 1990 e 2020, abrangendo as fazendas que deram origem aos assentamentos da reforma agrária do município. O período foi definido em função do ano da territorialização do primeiro assentamento, permitindo-se observar a paisagem anterior e posterior à ação dos camponeses. A pesquisa foi de natureza exploratória e quantitativa, baseando-se em imagens dos satélites LANDSAT 5 (TM), de 1990, e LANDSAT 8 (OLI), de 2020, além de revisão bibliográfica e pesquisa de campo. Para o processamento das imagens, utilizou-se o software QGIS 3.23. Os resultados indicam que a paisagem passou por um processo de regeneração, impulsionado pela territorialização camponesa, caracterizada por práticas agrícolas policultoras e conservacionistas, realizadas em regimes de uso coletivo ou privado.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/10334Mulheres e Mobilidade Urbana2024-09-26T16:30:26-03:00Gabriela Corrêa Rodríguezgabrielarodriguez.geo@gmail.comCésar Augusto Ferrari Martinezcesarfmartinez@yahoo.com.br<p>O estudo do planejamento urbano, a partir da perspectiva de gênero, contribui à busca de soluções que contemplem cidades mais inclusivas para mulheres. Assim, este trabalho analisa as experiências urbanas e a participação política das mulheres, abrangendo teorias como a feminista de gênero, o direito à cidade e a divisão sexual do trabalho. Essa pesquisa tem como objetivo, por meio de uma revisão de literatura em bases de dados, identificar e compilar soluções de mobilidade urbana que conversem com essas concepções. Para isso, utiliza-se uma revisão sistemática de busca retroativa e uma codificação a partir das variáveis “problemas” e “soluções” definidos pelos artigos. As análises apontam que há medidas que promovem ações concretas às mulheres, denominadas de “efeito prático”, e aquelas que visam garantir um maior protagonismo feminino no processo decisório do planejamento urbano, denominadas de “efeito político”.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/8927Potencialidades da Produção Fungícola no Brasil2022-11-25T16:00:41-03:00João Artur Parisotto Sinhorijoao.psinhori@gmail.com<p>O estudo tem como objetivo principal analisar o setor fungícola brasileiro e sua potencialidade para o crescimento e desenvolvimento econômico do país. Os cogumelos têm sido utilizados pelos seres humanos há milênios, tanto como alimento quanto em métodos alternativos de remediação, como a purificação de poluentes e compostos tóxicos. No entanto, sua produção comercial ganhou destaque globalmente na década de 1970, especialmente nos países asiáticos. A imigração sino-nipônica ao Brasil parece ter sido um fator crucial para o cultivo de fungos, embora não tenha sido o principal motivo da imigração. Utilizando metodologia quantitativa, foram analisadas as informações do Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) para os anos de 1995, 2006 e 2017, além de uma revisão bibliográfica. De acordo com o IBGE, o primeiro levantamento de dados sobre a produção de cogumelos no Brasil ocorreu em 1995. Foram analisados os pontos fortes da fungicultura no país, como o desenvolvimento econômico, evidenciado pelo aumento do preço do produto em relação à quantidade produzida. No entanto, também foram identificadas fraquezas, como a concentração da produção em estabelecimentos de alguns estados, especialmente no Rio Grande do Sul.</p>2024-12-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia em Atos (Online)