Análise teórico-metodológica de atividades não-agrícolas por produtores do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.35416/geoatos.v1i6.5563Resumo
Este artigo visa apresentar a desconstrução de uma obra de Schneider (1999) baseada nas análises do objeto de estudo, a estrutura da obra, o método e a teoria. A proposta teórica de Schneider (1999) é fundamentada no paradigma do capitalismo agrário introduzido pela socióloga Maria Baudel Wanderley que se baseia na sobrevivência do camponês através de alternativas de trabalho além de sua propriedade rural, incluindo a pluriatividade. Neste sentido, este texto descontrói as justificativas apresentadas por Schneider (1999) para apoiar o uso do trabalho do camponês do vale do Rio Sinos no Rio Grande do Sul para a utilização de mão-de-obra na indústria coureiro-calçadista e o uso das propriedades rurais através de arrendamento das terras para a produção de lenha pela silvicultura. Em suma, Schneider utiliza sua proposta teórica para idealizar o bem-estar dos agricultores familiares (camponeses) através de atividades não-agrícolas, sendo uma forma de exploração deste trabalho pelas indústrias coureiros-calçadistas.Downloads
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Publicado
2018-12-05
Como Citar
FRANCISCO, A. B. Análise teórico-metodológica de atividades não-agrícolas por produtores do Rio Grande do Sul. Geografia em Atos (Online), Presidente Prudente, v. 1, n. 6, p. 25–46, 2018. DOI: 10.35416/geoatos.v1i6.5563. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/5563. Acesso em: 16 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos