CENTRALIDADES SEGMENTADAS: OS SHOPPING CENTERS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP
DOI:
https://doi.org/10.33081/formacao.v3i23.4234Resumo
Passando a fazer parte das cidades brasileiras entre as décadas de 1960 e 1970, os shopping centers se tornaram comuns no país com o passar dos anos, representando uma forma de afastamento das classes que dispõem de um maior poder aquisitivo visando manter à distância os “indesejados”, ou seja, das classes que vivem de uma renda inferior e com isso não tem condições de consumir em espaços de consumo com estrutura semelhante. Neste artigo, analisamos a centralidade gerada a partir dos quatro shopping centers – Riopreto Shopping, Plaza Avenida Shopping, Shopping Cidade Norte e Iguatemi Rio Preto – de São José do Rio Preto/SP, buscando revelar as articulações entre as escalas geográficas no âmbito da produção do espaço urbano, assim como entender as lógicas locacionais que orientam a implantação desses empreendimentos em cidades médias, buscando identificar sua relação com o segmento socioeconômico a que se direcionam e os impactos gerados inclusive na escala intraurbana. Com o primeiro shopping center sendo inaugurado em 1988, esse modelo de empreendimento impulsionou, em São José do Rio Preto, o desenvolvimento de novas centralidades na cidade, atraindo para o seu interior, consumidores não só locais, mas também oriundos de outras cidades inclusive de estados vizinhos a São Paulo.
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