Ecologia Política e Práxis Territorial
DOI:
https://doi.org/10.33081/31e024002Resumo
É impressionante a quantidade de textos já publicados tendo como base metanarrativas empolgadas e empolgantes sobre a ecologia política, porém, normalmente, não ultrapassam o nível do discurso. Muitos textos sequer contêm uma concepção de mundo coerente com a narração, portanto, reproduzem-se teorias, categorias e conceitos sem o devido cuidado teórico-metodológico e político. Então, resolvemos refletir sobre o tema numa perspectiva mais geral, porém, feita a partir do que já fizemos no ensino, na pesquisa e na extensão universitária. Assim, num primeiro momento, destacamos alguns aspectos que consideramos fundamentais da dimensão territorial de uma ecologia política de fato comprometida com o presente-futuro da humanidade, reflexão seguida por considerações de uma práxis territorial que, ousadamente, consideramos descolonial e bastante coerente com nossa visão de mundo. Um dos resultados é que os circuitos curtos de produção de alimentos, circulação e consumo são uma das alternativas, já muito bem demonstradas e refletidas, para praticar uma ecologia política responsável social e ambientalmente. Outro resultado observado, é o de que necessitamos de uma substantiva subversão na ciência hegemônica – universalista e globalizante -, nas técnicas e tecnologias cada vez mais difundidas em nível mundial, a favor das singularidades (i)materiais de cada tempo-território.
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