CRÍTICA À CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO COMO PROJETO ANTROPOLÓGICO

Autores

  • Rodrigo Barbosa Lopes UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNESP –CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE http://orcid.org/0000-0001-5340-9350

DOI:

https://doi.org/10.32930/nuances.v29i1.6088

Palavras-chave:

Antropologia Filosófica, Filosofia da Educação, Análise Crítica.

Resumo

Neste artigo, analisamos os argumentos com os quais se promove a ideia de uma imagem antropológica do pensamento como concepção fundamental à filosofia da educação, isto é, como o emprego de um tipo específico de Antropologia filosófica. Com efeito, esta concepção admite a educação como a realização de um projeto antropológico fundamental, e é nesse sentido que uma filosofia da educação promove o objetivo de elaborar uma imagem do homem como sujeito da educação e de elucidá-la como mediação da existência histórica e social do homem no mundo; portanto, propondo-a como uma antropologia da educação. Para atingir este objetivo, analisamos criticamente parte da filosofia de dois autores contemporâneos de língua portuguesa, Adalberto Dias de Carvalho e Antônio Joaquim Severino, por haver neles a justificação para a adoção dessa concepção filosófica geral de uma configuração antropológica da filosofia da educação. Concluímos, sobretudo com base na filosofia de Michel Foucault, que essa questão percorreu a Filosofia da época moderna até o pensamento contemporâneo, assumindo a finitude humana a forma de uma antropologia, chamada por ele de “analítica da finitude”.

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Biografia do Autor

Rodrigo Barbosa Lopes, UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNESP –CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE

Doutor em Educação(FCT–UNESP/SP). Professor  do  Departamento de Educação e do Programade Pós-Graduação em Educação (FCT–UNESP/SP).

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Publicado

20-12-2018

Como Citar

LOPES, R. B. CRÍTICA À CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO COMO PROJETO ANTROPOLÓGICO. Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 29, n. 1, 2018. DOI: 10.32930/nuances.v29i1.6088. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/6088. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos - FLUXO CONTÍNUO