ACAMPAMENTOS DE LUTA PELA TERRA: OS LUGARES DA RESISTÊNCIA/Land-fighting camps: the places of resistence

Autores

  • Júnia Marise Matos de Souza

DOI:

https://doi.org/10.47946/rnera.v0i59.8742

Resumo

Este artigo teve por objetivo construir uma etnografia dos acampamentos, a partir das experiências do cotidiano das famílias, destacando aspectos da motivação para a luta pela terra, a caracterização do acampamento, suas regras e relações sociais estabelecidas, bem como os relatos mais marcantes. Os dados utilizados para esta etnografia foram construídos em Sergipe, no ano de 2008, a partir de visitas em 03 (três) acampamentos, a partir da observação participante, registros do “caderno de campo”, registros fotográficos e grupos focais, envolvendo 118 famílias. Os dados foram sistematizados e analisados usando a técnica de análise do conteúdo. Os resultados revelam quediversos autores descreveram os acampamentos como sendo os lugares de materialização da luta pela terra, comum em suas configurações e estratégias. Mas é inegável que todos convergem na luta contra a má ou nenhuma distribuição de terras, oriunda de um capitalismo excludente, na tentativa de sobrevivência entre as condições objetivas e as subjetividades da construção do ser social.

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Publicado

2021-06-18

Como Citar

Souza, J. M. M. de. (2021). ACAMPAMENTOS DE LUTA PELA TERRA: OS LUGARES DA RESISTÊNCIA/Land-fighting camps: the places of resistence. REVISTA NERA, (59), 176–191. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i59.8742

Edição

Seção

Artigo original