DO MONOCULTIVO DA CANA AO MONOCULTIVO DO EUCALIPTO, DUAS FACES DE UMA MESMA TRAGÉDIA: CONSIDERAÇÕES SOBRE O COMPLEXO MADEIRA-PAPEL-CELULOSE EM ALAGOAS/From the monoculture of sugar cane to eucalyptus monoculture, two sides of the same tragedy: considerations about the wood-paper-cellulose complex in Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.47946/rnera.v0i59.8740Resumo
O texto tem como objetivo analisar a territorialização do capital no campo alagoano, através da expansão do complexo madeira-papel-celulose. Durante longo período, o monocultivo da cana-de-açúcar ocupou as melhores terras do estado, contudo, nos últimos anos, em face da crise do setor sucroalcooeiro, extensos hectares de terra, outrora destinados à gramínea, vêm cedendo espaço para o monocultivo do eucalipto. O fenômeno se insere como parte da acumulação mundializada de capitais, em que os capitalistas se apropriam de terras entre os trópicos para o monocultivo de árvores comerciais, articulando-o ao comércio de commodities e ao capital financeiro. Parte-se da hipótese de que as extraordinárias condições edafoclimáticas encontradas em Alagoas e o apoio oferecido pelo Estado servem como incentivo à substituição parcial da cana-de-açúcar pelo eucalipto. As contradições subjacentes ao fenômeno, a exemplo de fragilização da soberania alimentar do estado e de impactos ambientais, também são objeto da presente reflexão.
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