AS ESCALAS GEOGRÁFICAS DE PODER COMO FORMAS DE SUBORDINAÇÃO E INSUBORDINAÇÃO NA LUTA PELA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL/The geographical scales of power as ways of subordination and insubordination in the fight for rural education in Brazil
DOI:
https://doi.org/10.47946/rnera.v0i46.5578Palavras-chave:
Escalas Geográficas, Educação do Campo, Políticas PúblicasResumo
Este artigo tem como preocupação central as formas de apropriação do Estado das demandas da classe trabalhadora rural no âmbito da Educação do Campo no Brasil, e a consequente transformação dessas demandas em mais uma forma de subordinação do trabalhador rural ao capital. Acreditamos que essas formas de apropriação passam por uma estrutura organizativa do capital, por meio das ações do Estado, que se dá de forma escalar. Diante dessa problemática, o artigo caminha no sentido de contribuir com a construção de uma análise dessa estrutura escalar de poder armada “desde cima”, desvendando assim estratégias de controle e dominação dos “desde baixo”, os quais podem assim, diante do conhecimento dessas estratégias, construir suas próprias estruturas escalares “desde baixo” como forma de contra-poder e de insubordinação ao capital. No nosso estudo essa análise escalar é construída sob um olhar para a implantação do ProJovem Campo – Saberes da Terra na Paraíba, programa do Estado apresentado como parte das políticas em Educação do Campo no Brasil, enquanto uma estrutura escalar de poder “desde cima”; e para a estrutura organizativa do MST como uma estrutura escalar “desde baixo” que resiste e se recria na luta pela educação do campo.Downloads
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