AGROHIDRONEGÓCIO, CAMPESINATO E A DISPUTA PELO TERRITÓRIO NO PONTAL DO PARANAPANEMA (SP)/ Agrohidronegócio, peasantry and the dispute for the territory in Pontal do Paranapanema (SP)/ Agrohidronegócio, campesinado y la disputa sobre el territorio en el Pontal do Paranapanema (SP)

Autores

  • Diógenes Rabello

DOI:

https://doi.org/10.47946/rnera.v0i36.5231

Palavras-chave:

Agrohidronegócio, campesinato, conflito, Pontal do Paranapanema.

Resumo

 

Este texto tem como objetivo colocar em debate a disputa pelo território protagonizada pelo agrohidronegócio canavieiro e o campesinato no Pontal do Paranapanema (SP). O agrohidronegócio se caracteriza pelo monopólio da terra e da água, por produzir monoculturas com uso intensivo de tecnologias de ponta e agroquímicos, e se sustenta com base no discurso de desenvolvimento. O campesinato se caracteriza como uma forma de vida e trabalho no campo antagônico ao agrohidronegócio tanto nos aspectos produtivos quanto nos aspectos ideológicos, portanto, preocupa-se na produção de alimentos saudáveis e em diversidade, e pensa o campo como espaço de reprodução da vida. No Pontal do Paranapanema, oeste do estado de São Paulo, as famílias camponesas têm sofrido os impactos diretos e indiretos da presença do agrohidronegócio canavieiro. Esses impactos estão relacionados à dimensão material da expansão das lavouras de cana-de-açúcar, as quais estão cercando cada vez mais os assentamentos rurais e as pequenas cidades da região, bem como à dimensão ideológica na qual esta expansão está pautada, que cria mecanismos para a captura da subjetividade dos sujeitos através do discurso do emprego, da sustentabilidade e da oferta de formação profissionalizante.

 

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Publicado

2017-07-16

Como Citar

Rabello, D. (2017). AGROHIDRONEGÓCIO, CAMPESINATO E A DISPUTA PELO TERRITÓRIO NO PONTAL DO PARANAPANEMA (SP)/ Agrohidronegócio, peasantry and the dispute for the territory in Pontal do Paranapanema (SP)/ Agrohidronegócio, campesinado y la disputa sobre el territorio en el Pontal do Paranapanema (SP). REVISTA NERA, (36), 159–177. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i36.5231