ANÁLISE DO PROCESSO DE ESPACIALIZAÇÃO DO MST NO ESTADO DE SÃO PAULO EM DIFERENTES CONTEXTOS HISTÓRICO-GEOGRÁFICOS (Analysis of the process of MST spatialization in the state of São Paulo in different settings historical and geographical)
DOI:
https://doi.org/10.47946/rnera.v0i27.3210Palavras-chave:
questão agrária, luta pela terra, ocupações de terra, acampamentos, MSTResumo
A luta pela terra é interpretada ao longo deste artigo como uma questão histórico-estrutural intrínseca aos processos de formação do território brasileiro e desenvolvimento do modo capitalista de produção no campo. Partindo dessas premissas, este artigo tem como objetivo compreender o processo de espacialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que ocorre por meio de ocupações de terra e acampamentos, no estado de São Paulo em diferentes contextos histórico-geográficos. O primeiro contexto histórico-geográfico corresponde ao final da década de 1980 e início da década de 1990, no qual o processo de espacialização do MST ocorria por meio do multidimensionamento dos espaços de socialização política. O segundo contexto histórico-geográfico diz respeito ao final de década de 1990 e início da década de 2000, no qual houve a sobreposição dos espaços de socialização política. E, por fim, o terceiro contexto corresponde à contemporaneidade. Compreendemos a partir das leituras bibliográficas, dos levantamentos de dados e das pesquisas empíricas que, os acampamentos de luta pela terra se transformaram em espaços de socialização política precários e/ou incompletos, no quais as relações socioespaciais e, consequentemente, organizacionais são esporádicas.
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