A TEORIA E A PRÁTICA DO MST PARA A COOPERAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO EM ASSENTAMENTOS RURAIS (Theory and practice of MST for cooperation and organization in rural settlements)

Autores

  • João Augusto de Andrade Neto Instituto Brasileiro de Museus

DOI:

https://doi.org/10.47946/rnera.v0i27.2809

Palavras-chave:

Cooperação, Organização, Assentamentos Rurais

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar alguns dos fundamentos teóricos e políticos que embasaram as diretrizes inicialmente adotadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) tendo em vista o desenvolvimento da organização e da cooperação em assentamentos rurais. Isto é feito fundamentalmente a partir de uma análise sistemática dos documentos produzidos pelo MST sobre o tema nos anos de 1980 e 1990 e de entrevistas realizadas com militantes por meio de trabalho de campo. Além de realizar um resgate histórico, são apresentados elementos que explicitam e problematizam a referência leninista adotada pelo MST no que tange ao tema da cooperação e seu desempenho por camponeses. Questiona-se a diferença entre individualismo e autonomia em termos da visão centrada no campesinato como classe social e também do ponto de vista do assentado ou da família agrícola como unidade de produção e matriz de valores. Como o valor da autonomia individual dos assentados se choca com as tentativas de divisão social do trabalho agrícola nos assentamentos por meio da cooperação?

 

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Biografia do Autor

João Augusto de Andrade Neto, Instituto Brasileiro de Museus

Antropólogo do Instituto Brasileiro de Museus / Ministério da Cultura (Ibram/MinC)

Doutor em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade / Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ)

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Publicado

2015-09-02

Como Citar

Andrade Neto, J. A. de. (2015). A TEORIA E A PRÁTICA DO MST PARA A COOPERAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO EM ASSENTAMENTOS RURAIS (Theory and practice of MST for cooperation and organization in rural settlements). REVISTA NERA, (27), 156–182. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i27.2809

Edição

Seção

Artigo original