ENCONTROS E DESENCONTROS: FRONTEIRA, AGRONEGÓCIO DA SOJA E CAMPESINATO NO PLANALTO SANTARENO (PA) (Matches and mismatches: frontier, soybean agribusiness and the peasantry Plateau Santareno (PA))
DOI:
https://doi.org/10.47946/rnera.v0i25.2622Palavras-chave:
fronteira, agronegócio, campesinato, capital, AmazôniaResumo
Analisamos os impactos do agronegócio da soja na reprodução dos territórios camponeses do Planalto Santareno. Enfocamos esse evento tendo por marco inicial o ano de 1994, quando um conjunto de objetos e ações viabilizaram esta fração do espaço amazônico para a chegada dos primeiros sojicultores e, consequentemente, a saída dos camponeses. Metodologicamente concebemos esses encontros e desencontros como situação de fronteira, que reinventa a dinâmica dos lugares, suas paisagens e modo de vida. Mostramos isso nas comunidades de Tracuá, no município de Santarém/PA e Jenipapo, no município de Belterra/PA, por representarem casos-limite, pois foram profundamente alteradas pelo avanço do agronegócio. Fundamentamos nossa análise em pesquisa de campo realizada nos anos de 2011 e 2012, onde realizamos entrevistas com moradores das comunidades em foco, bem como entidades representativas dos movimentos sociais. A primeira parte do texto é eminentemente conceitual, tendo como núcleo duro o conceito de fronteira enquanto encontro de usos diferenciados e desiguais do território, sendo por uns concebido como abrigo, enquanto por outros como recurso. Na segunda parte, enfocamos a situação geográfica onde houve o desencontro do agronegócio da soja com o gênero de vida do lugar.
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