A GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO: O MST E O ZAPATISMO

Autores

  • Mirian Claudia Lourenção Simonetti Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.47946/rnera.v0i11.1412

Palavras-chave:

movimentos sociais, MST, Zapatismo, globalização, comunicação, resistência.

Resumo

Neste texto comparo dois movimentos sociais que nascem em contextos históricos e culturais específicos, que utilizam a mídia e a Internet para dar visibilidade a sua luta e que se opõem ‘a nova ordem mundial: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil, e o Exercito Zapatista de Libertação Nacional (EZLN ou Zapatismo) no México. Parte do sucesso do Zapatismo e do MST deve-se a suas ações relacionadas às estratégias de comunicação. Ambos utilizam-se da mídia e da Internet para dar visibilidade as suas lutas, divulgá-la para o mundo, bem como buscar apoio nos momentos críticos de suas lutas. A capacidade desses movimentos se comunicarem com o mundo bem como com as sociedades Mexicana e Brasileira, acabou lançando grupos constituídos por populações tradicionais, que possuem lutas localizadas territorialmente, como protagonistas importantes da política mundial a partir de meados dos anos 90 do século XX. A globalização, caracterizada, sobretudo pelo sistema de informação, definido pelas redes de riqueza e poder, possibilitaram a emergência de movimentos sociais, cuja base é composta de camponeses, indígenas e trabalhadores urbanos, subempregados ou desempregados, como àqueles que com suas práticas de resistência e luta pela terra, contestam tanto suas situações de carência e exclusão, quanto à lógica inerente a nova ordem mundial.

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Como Citar

Simonetti, M. C. L. (2012). A GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO: O MST E O ZAPATISMO. REVISTA NERA, (11), 122–130. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i11.1412

Edição

Seção

Artigo original