LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA

Autores

  • Marisa de Fátima Lomba de Farias Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.47946/rnera.v0i11.1407

Palavras-chave:

família, assentamento, representação, campesinato, modo de vida.

Resumo

A vida no campo se transforma cotidianamente e o camponês – mulheres e homens – convive com essa mudança, em um movimento entre a permanência e a alteração de valores que (re)estruturam a sua identidade. Para analisar o campesinato, é importante valorizá-lo em sua especificidade, considerando o momento histórico vivido. Deve-se ainda, compreendê-lo na sua cultura, na sociabilidade da família e no grupo social mais amplo no qual está inserido. Portanto, as famílias camponesas também se transformam no movimento histórico da sociedade, ou seja, diante da organização produtiva, do mercado, elementos que interferem com intensidade no seu modo de vida. E um novo contexto deve ser considerado como alternativa de recriação da vida camponesa, os assentamentos de reforma agrária. Não apenas como um projeto estatal, mas como um espaço-tempo de lavouras e sonhos, constituído por um leque de representações sociais, criado e recriado cotidianamente pelas famílias, alicerçado nos valores camponeses em busca de permanência na terra de trabalho.

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Como Citar

Farias, M. de F. L. de. (2012). LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA. REVISTA NERA, (11), 33–47. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i11.1407

Edição

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Artigo original