ANÁLISE AGRÁRIA DA MULTIFUNCIONALIDADE DA TERRA NA PROVÍNCIA DE ALICANTE – ESPANHA
DOI:
https://doi.org/10.47946/rnera.v0i14.1379Palavras-chave:
multifuncionalidade, União Européia, Espanha, Alicante, sustentabilidade, território.Resumo
A Espanha, com o fim da ditadura Franquista (1975), e a entrada na União Européia (UE) em 1986, passou a receber forte apoio financeiro (ajuda e subvenções), dos Fundos de Orientação e Garantia Agrária (FEOGA) e da Política Agrícola Comum (PAC). Estes investimentos tem tido uma importância capital na recente transformação dos espaços rurais espanhóis. No caso da Província de Alicante - Espanha, esta tem passado ao longo das últimas décadas, por intenso processo de alterações sócio-ambiental e territorial, tendo a água como principal aspecto de insustentabilidade ambiental dos sistemas produtivos (industriais e agrícolas), bem como os fortes investimentos nas áreas turísticas. Em relação a estrutura fundiária, na Província de Alicante predominam as pequenas propriedades rurais com cultivos de secano (amêndoas, oliva, uva para vinícola, etc.) e irrigados (hortaliças, citros, frutas, etc). Assim, a implantação das políticas agrícolas da União Européia no campo alicantino, através do conceito de multifuncionalidade rural, tem ocasionado aumento da concentração fundiária, empobrecimento e abandono dos pequenos e médios agricultores, aumento da concorrência com produtos externos, incentivos à especulação imobiliária, tendo o turismo como vetor principal.Downloads
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