A “TERRITORIALIZAÇÃO” DO AGRONEGÓCIO GLOBALIZADO EM BARREIRAS - BA: MIGRAÇÃO SULISTA, REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E CONTRADIÇÕES SÓCIOTERRITORIAIS

Autores

  • Marcos Leandro Mondardo Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.47946/rnera.v0i17.1355

Palavras-chave:

Migração sulista, globalização, “territorialização” do capital, agronegócio, Barreiras - BA

Resumo

Os setores produtivos no Brasil, a partir da década de 1970, vêm passando por intensa reestruturação produtiva, especialmente, com a difusão desigual do meio técnico-científicoinformacional pela globalização que desencadeou profundas metamorfoses no processo produtivo associado à agropecuária, reestruturando os espaços rurais e urbanos com a materialização de um novo arranjo territorial. Por isso, este estudo visa analisar e discutir os atuais processos de reestruturação produtiva, com a “territorialização” do agronegócio globalizado no Oeste da Bahia, que se difunde mais radicalmente no município de Barreiras a partir da década de 1980, sendo resultado, em parte, da migração sulista. Esse processo provocou uma reorganização sócio-territorial com a emergência de novas territorialidades por meio da “modernização da agricultura” e do incremento da ascendente urbanização. Apontamos que a “territorialização” do agronegócio globalizado no Oeste Baiano gera paradoxos, pois, ao mesmo tempo em que se “apropria” e “domina” o cerrado gerando riqueza extremamente concentrada, reproduz pobreza por meio da exploração da força de trabalho e dos danos ambientais produzidos por esse modelo predatório de exploração dos recursos naturais.

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Como Citar

Mondardo, M. L. (2012). A “TERRITORIALIZAÇÃO” DO AGRONEGÓCIO GLOBALIZADO EM BARREIRAS - BA: MIGRAÇÃO SULISTA, REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E CONTRADIÇÕES SÓCIOTERRITORIAIS. REVISTA NERA, (17), 112–130. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i17.1355

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Artigo original