Dispersión urbana y COVID-19: Discusiones a partir del alto vale do Itajaí, Santa Catarina, Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35416/2023.9392

Palabras clave:

Covid-19, Geografía de la salud, Dispersión urbana, Aglomeración urbana, Alto Vale do Itajaí

Resumen

La urbanización contemporánea envolví procesos espacio-temporales que se iniciaron en la década del 1960, como los de dispersión y aglomeración. Esos son normalmente estudiados en las metrópolis, pero también ocurren en las ciudades intermedias. En esta realidad, hicimos un dialogo con la geografía de la salud para estudiar la diseminación del virus SARS-CoV-2 en la aglomeración de una ciudad intermedia del estado de Santa Catarina (Brasil) – Rio do Sul, región del Alto Vale do Itajaí – para percibir posibles combinaciones entre casos de la enfermedad y los procesos de dispersión y aglomeración. Con la hipótesis de que los municipios de la aglomeración de Rio do Sul tenían más casos relativos de Covid-19, un trabajo de metodología cuantitativa fue realizado, con estadística descriptiva simples y análisis espacial con Sistemas de Información Geográficos para comparar esas municipalidades y las otras. Los resultados pontean a una refutación parcial de la hipótesis porque mismo con los índices elevados de Laurentino y Aurora, otras municipalidades pequeñas o rurales presentaran más casos por mil que la aglomeración regional. La conclusión es que la variación de los casos está más asociada a elementos del “espacio-tempo corto” como la actuación de la gestión pública, hábitos de la población con el virus y acceso a los servicios de salud do que la estructura urbana, pero esta tiene influencia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rodrigo Sartori Bogo, Universidade Estadual Paulista

Doutorando em Geografia. Bolsista FAPESP.

Citas

BELLET, C. S.; LLOP, J. M. T. Miradas a otros espacios urbanos: las ciudades intermedias.

Scripta Nova, Barcelona, v. 8, n. 165, p. 741-798, 15 maio 2004.

BITOUN, J.; MIRANDA, L.; MOURA, R. Cidades médias no Brasil: heterogeneidade, diversidade e inserção nos espaços rurais brasileiros. In: MATURANA, F. et al. (org.). Sistemas urbanos y ciudades médias em Iberoamérica. Santiago: PUC Chile, 2017. p. 44-77.

BITOUN, J. et al. Novo coronavírus, velhas desigualdades: distribuição dos casos, óbitos e letalidade por SRAG decorrentes da COVID-19 na cidade do Recife. Confins: Revista franco-brasileira de geografia, n. 48, dez. 2020. Disponível em: https://journals.openedition.org/confins/34667?lang=pt. Acesso em: 01 dez. 2021.

BOGO, R. S. Plano Diretor Participativo, território e inundações em Rio do Sul/SC. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 22, n. 48, p. 555-578, maio 2020. Http://dx.doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4810.

BROWN, T.; MCLAFFERTY, S.; MOON, G. (ed.). A companion to health and medical geography. Chichester: Wiley-Blackwell, 2010. 610 p.

BRUEGMANN, R. Sprawl: a compact history. Chicago: The University of Chicago Press, 2006. 301 p.

BURCHELL, B. J. Quantitative data analysis. In: TURNER, B. S. (ed.). The Cambridge Dictionary of Sociology. Cambridge: Cambridge University Press, 2006. p. 486-487.

CARLOS, A. F. A. et al. COVID-19 e a Crise Urbana. São Paulo: FFLCH, 2020. 98 p. Disponível em: http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/471. Acesso em 17 maio 2022.

CHANG, K. T. Introduction to Geographic Information Systems. 9. ed. New York: McGraw-Hill Education, 2019. 444 p.

CHATEL, C.; SPOSITO, M. E. B. Forma e dispersão urbanas no Brasil: fatos e hipóteses - primeiros resultados do banco de dados BRASILPOLIS. Cidades, Presidente Prudente, v. 12, n. 21, p. 108-152, dez. 2015. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/11938. Acesso em 17 maio 2022.

COLAÇO, T. L.; KLANOVICZ, J. “Urbanização”. In: KLUG, J.; DIRKSEN, V. Rio do Sul: uma história. Rio do Sul, Editora da UFSC. 1999. Cap. 3, p. 121-149.

CONGRESSO EM FOCO. Painel COVID-19. 2021. Disponível em: https://congressoemfoco.uol.com.br/covid19/. Acesso em: 26 nov. 2021.

CORRÊA, R. L. Notas sobre a diferenciação espacial. GeoUSP - Espaço e Tempo, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 1-9, abr. 2022. DOI: 10.11606/issn.2179- 0892.geousp.2022.193069.

DEMATTEIS, G. Suburbanización y perirubanizacion, ciudades anglosajonas y ciudades latinas. In: MONCLÚS, F. J. (org.). La ciudad dispersa. Suburbanización y nuevas periferias, Barcelona, CCCB, 1998.

FARIA, R. A territorialização do Sistema Único de Saúde no Brasil: contextos, limites e desafios para o século XXI. In: ROMA, C. M. et al (org.). Geografia e saúde: conceitos, teorias e metodologias. Dourados, MS: Ed. UFGD, 2020. p. 101-126.

FORTALEZA, C. M. C. B. et al. The use of health geography modeling to understand early dispersion of COVID-19 in São Paulo, Brazil. Plos One, v. 16, n. 1, 7 jan. 2021. DOI: 10.1371/journal.pone.0245051.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo 2010: Resultados. 2011. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/resultados.html. Acesso em: 02 dez. 2021.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo demográfico 2022: população e domicílios - primeiros resultados. Rio de Janeiro: IBGE, 2023. 70 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Região de Influência das Cidades 2018. Brasília: IBGE, 2020. 187 p. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e- mapas/redes-geograficas/15798-regioes-de-influencia-das-cidades.html?=&t=acesso-ao- produto. Acesso em: 29 jun. 2020.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Santa Catarina. 2021. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/panorama. Acesso em: 01 dez. 2021.

Instituto Butantan. Seis fatos sobre a ômicron, a variante mais transmissível da Covid-19. 2022. Disponível em: https://butantan.gov.br/noticias/seis-fatos-sobre-a-omicron-a- variante-mais-transmissivel-da-covid-19. Acesso em: 17 maio 2022.

KAMBHAMPATI S. B. S. et al. Top 50 cited articles on Covid-19 after the first year of the pandemic: A bibliometric analysis, Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews, v. 15, n. 4, 2021. DOI: 10.1016/j.dsx.2021.05.013.

MATTOS, C. de. Reestructuración económica y metamorfosis urbana en América Latina: de la ciudad a la región urbana. In: NOYOLA, J.; MATTOS, C. de; ORELLANA, A. (org.) Urbanización em tiempos de crisis: impactos, desafios y propuestas. Santiago: Instituto de Estudios Urbanos y Terrritoriales, 2013. p. 13-43.

MEADE, M. S.; EMCH, M. Medical Geography. 3. ed. New York: The Guilford Press, 2010. 497 p.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE (OPAS). OMS declara fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional referente à COVID-19. 2023. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/5-5-2023-oms-declara-fim-da-emergencia-saude- publica-importancia-internacional-referente. Acesso em: 07 jul. 2023.

ORSI, C. Na pandemia, pré-prints servem mais à retórica que à ciência. 2020. Disponível em: https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/artigo/2020/11/11/na- pandemia-pre-prints-servem-mais-retorica-que-ciencia. Acesso em: 25 nov. 2021.

RAFFESTIN, C. Por Uma Geografia do Poder. São Paulo: Editora Ática, 1993. 269 p.

RITCHIE, H. et al. Coronavirus Pandemic (COVID-19). 2021. Disponível em: https://ourworldindata.org/coronavirus. Acesso em: 25 nov. 2021.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2006. 258 p.

SIEBERT, C. F. Estruturação e desenvolvimento da rede urbana do Vale do Itajaí. Blumenau: Ed. da FURB, 1996.

SOUZA, M. L. de. Mudar a Cidade: Uma Introdução Crítica ao Planejamento e à Gestão Urbanos. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. 556 p.

SPOSITO, M. E. B.; GOÉS, E M. Espaços fechados e cidades: insegurança urbana e fragmentação socioespacial. São Paulo: Editora Unesp, 2013. 359 p.

SPOSITO, M. E. B.; GUIMARÃES, R. B. Por que a circulação de pessoas tem peso na difusão da pandemia: Difusão da Covid-19 no país segue modelo relacionado a interações espaciais na rede urbana. 2020. Disponível em: https://www2.unesp.br/portal#!/noticia/35626/. Acesso em: 25 nov. 2021.

WHITACKER, A. M. Centro da Cidade, Centralidade Intraurbana e Cidades Médias. In: MAIA, D. S.; SILVA, W. R.; WHITACKER, A. M. Centro e Centralidade em Cidades Médias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2017. p. 149-178.

WHITACKER, A. M. Expansão, Dispersão, Complexificação e Fragmentação: formas e processos espaciais em câmbio no Brasil não-metropolitano. Presidente Prudente, 2019. 87 p. Projeto de pesquisa CNPq.

Publicado

2023-07-10

Cómo citar

BOGO, R. S. Dispersión urbana y COVID-19: Discusiones a partir del alto vale do Itajaí, Santa Catarina, Brasil. Geografia em Atos (Online), Presidente Prudente, v. 7, n. 1, p. e023007, 2023. DOI: 10.35416/2023.9392. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/view/9392. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos