Segregação socioespacial, formas espaciais e espaços públicos: uma análise do caso de Araçatuba (SP) e Birigui (SP)
DOI:
https://doi.org/10.35416/geoatos.v4i19.8161Resumo
O processo de segregação socioespacial, a partir da intensificação das desigualdades e diferenças socioespaciais na cidade contemporânea, gera formas espaciais, como, os espaços residenciais fechados. O objetivo deste artigo é articular o processo de segregação socioespacial, suas formas espaciais e os espaços públicos nos municípios de Araçatuba e Birigui. O processo de autossegregação é realidade nestes municípios e vêm se intensificando a partir do crescimento de espaços residenciais fechados de médio e alto padrão, principalmente a partir dos anos 2000. Os procedimentos metodológicos utilizados foram o levantamento bibliográfico e trabalho de campo. Foi possível identificar os espaços residenciais fechados já construídos e os projetos de novos empreendimentos. Anteriormente, quase todos os espaços residenciais fechados eram provenientes de capital local. Entretanto, atualmente, empresas como Alphaville e Damha, construíram seus loteamentos fechados em Araçatuba e Birigui, respectivamente. Observou-se como realidades profundamente distintas podem habitar espaços próximos, sendo que, em ambas as cidades, empreendimentos imobiliários estão localizados próximas a conjuntos habitacionais populares.