Territorialização e contexto histórico da prostituição travesti em Presidente Prudente – SP: uma abordagem a partir do bairro Vila Nova e Jardim Jabaquara
DOI:
https://doi.org/10.35416/geoatos.v1i16.7285Resumo
Neste trabalho procuramos compreender as relações socioespaciais que
acontecem na prática da prostituição travesti em Presidente Prudente,
mais especificamente no bairro Vila Nova, que foi palco dos bordeis
antigos da cidade e já foi considerado periférico, mesmo estando
próximo ao centro. Os conceitos de território e territorialidades nos
permitem fazer uma leitura geográfica do fenômeno. O trabalho também
faz uma reconstituição histórica da expansão urbana desta parcela da
cidade, que foi pouco explorada nos trabalhos acadêmicos. Trabalhando
tempo e espaço de forma indissociável, o propósito central da pesquisa é
fazer uma associação entre as dinâmicas de produção do espaço urbano e
os trajetos da prostituição travesti, que instituíram um lugar complexo
em que se encontram os moradores locais, os clientes e as travestis e
manifestam múltiplas territorialidades.
Downloads
Referências
CORRÊA, R. L. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 2003.
HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: Do “fim dos territórios” à
multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
HAESBAERT, R. Território e multiterritorialidade: um debate. GEOgraphia. Niterói, Ano
IX – v 9, n17, p. 20-46, 2007.
MATTOS, R. B. A dinâmica dos espaços da prostituição na cidade do Rio de Janeiro:
-140. In: RIBEIRO, M. A; OLIVEIRA, R. S. (org.) Território sexo e prazer: olhares
sobre o fenômeno da prostituição na geografia brasileira 1ed. Rio de Janeiro - RJ: Gramma,
45-62.
ORNAT, M. J. Território da prostituição e instituição do ser travesti em Ponta
Grossa - PR. 2008. 160 f. Dissertação (Mestrado em Gestão do território) – Universidade
Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa - PR.
ORNAT, M. J. Território descontínuo paradoxal e prostituição na vivência travesti do sul
do Brasil. In: SILVA, J.M; ORNAT, M. J; CHIMIN JUNIOR, A. B. (org.) Geografias
malditas: corpos, sexualidade e espaços. 1ed. Ponta Grossa – PR: Toda Palavra, 2013. 207-
ORNAT, M, J. Território descontínuo e multiterritorialidade na prostituição travesti
através do Sul do Brasil. 2011. 279f. Tese (Doutorado em Geografia) Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - RJ
RIBEIRO, M.A; OLIVEIRA, R.S. A Prostituição Feminina fechada na cidade do Rio de
Janeiro: Dinâmica e organização espacial. In: RIBEIRO, M. A; OLIVEIRA, R.A. (org.).
Território sexo e prazer: olhares sobre o fenômeno da prostituição na geografia brasileira.
Gramma. Rio de Janeiro, 2011.p. 63-74.
SANTANA, V. C; BENEVENTO, C. T. O conceito de gênero e suas representações
sociais. EFDeportes. Buenos Aires, Ano 17 – v1, n174, p. 1-10, 2013.
SILVA, J. C. O conceito de território na geografia e a territorialidade da prostituição. In:
RIBEIRO, M.A; OLIVEIRA, R.A. (org.) Território sexo e prazer: olhares sobre o
fenômeno da prostituição na geografia brasileira. Gramma. Rio de Janeiro, 2011.p. 9-12.
SILVA, J. M. Espaço interdito e a experiência urbana travesti. In: SILVA, J.M; ORNAT,
M. J; CHIMIN JUNIOR, A. B. (org.) Geografias malditas: corpos, sexualidade e espaços.
ed. Ponta Grossa – PR: Toda Palavra, 2013. 143-182.
SILVA, J. M; ORNAT, M. J; CESAR, T. R. A. O; CHIMIN JUNIOR; A. B; PRZYBYSZ,
J. O corpo como elemento das geografias feministas e queer: um desafio para o Brasil. In:
SILVA, J.M; ORNAT, M. J; CHIMIN JUNIOR, A. B. (org.) Geografias malditas:
corpos, sexualidade e espaços. Ponta Grossa – PR: Toda Palavra, 2013. 85-142.
SPOSITO, M. E. B. O “chão” em Presidente Prudente: a lógica da expansão
territorial urbana. 1983. 230f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de
Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 1983.