As transformações campo-cidade frente à mobilidade do trabalho: uma análise a partir da realidade de Belo Campo/BA
DOI:
https://doi.org/10.35416/geoatos.v8i15.7011Resumo
A relação campo-cidade regida por uma efervescente difusão da indústria, e consequentemente, de um processo fragmentador/segregador socioespacial, é marcada pela intensa mobilidade do trabalho. Trata-se de um movimento integrante a um reordenamento econômico de escala global, o qual atribui-se função e funcionalidade a diferentes territórios e lugares, e transforma a sociabilidade entre esses e os sujeitos. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é suscitar o debate acerca do contexto histórico da construção desse “antagonismo” entre campo-cidade, no que concerne às suas peculiaridades socioeconômicas, e fazer uma leitura de como esse processo se apresenta no século XXI frente à mobilidade do trabalho e a reestruturação produtiva do capital. Para subsidiar tal discussão foi realizada pesquisa bibliográfica no intuito de abarcar um arcabouço teórico que validasse a abordagem da temática. Já os dados apresentados no texto são oriundos do trabalho final de dissertação de Moreira (2018) que analisou, dentre outros aspectos, o envolvimento de homens e mulheres, em diferentes faixas etárias, no processo da mobilidade do trabalho, no município de Belo campo, Bahia, Brasil.
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