REFORMA AGRÁRIA ENQUANTO PROMOÇÃO DE SAÚDE: da ocupação ao assentamento
DOI :
https://doi.org/10.33081/formacao.v29i54.8178Résumé
O presente artigo tem como objetivo pensar a promoção da saúde nos espaços produzidos a partir da luta pela terra. Assim debatemos a Reforma Agrária enquanto promoção de saúde, pois o processo de luta pela terra alimenta esperança, a coesão de grupo, a identidade de luta, as alternatividades e, por conseguinte, infere no acesso e acessibilidade em saúde. Para entender tal processo, nos centramos nos debates de contrarracionalidade de Milton Santos (1996) e de Ruy Moreira (2014) ao propor o contraespaço. Nosso recorte empírico e analítico perpassa a ocupação Joaquim das Neves Norte (1997-2002) e o Assentamento Itamarati, localizado no município de Ponta Porã- MS, Brasil. Adotamos a pesquisa qualitativa, realizada através de entrevistas, perfis e tipos sociais, conforme metodologia pensada por Pereira (2006). Da ocupação ao assentamento, pretende evidenciar a promoção de saúde e o acesso aos serviços de saúde através das experiências dos sujeitos que viveram os dois momentos de luta pela terra.
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