POR UMA LEITURA GEOGRÁFICA DO FAZER E DO COMER, NO CAMPO E NA CIDADE, EM GOIÁS
DOI:
https://doi.org/10.33081/formacao.v2i14.649Resumo
A partir de relatos de antigos moradores do campo, de dados estatísticos e com base no referencial teórico, este artigo faz uma leitura de como era o modo de vida e as práticas alimentares do sujeito goiano quando este residia no campo e as principais alterações ocorridas, nas últimas décadas, com a modernização territorial em Goiás e seu deslocamento para a cidade. As questões relacionadas à alimentação e modo de viver são tratadas em dois cenários distintos no espaço e no tempo. O primeiro caracteriza-se por um ambiente de ruralidade, onde o ser humano, muito próximo à natureza, detinha o controle sobre maior parte de sua alimentação, desde a produção e preparo até o consumo final. O segundo refere-se a um ambiente urbano, tecnificado, caracterizado por um dinamismo e por relações capitalistas desenvolvidas. Fruto do modo de vida urbano, a comensalidade contemporânea modifica-se sem, contudo, este ex-morador do campo abandonar velhos hábitos, costumes, crenças e representações em relação às práticas alimentares do tempo em que morou no campo.
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