RAÍZES EMANCIPATÓRIAS DA EDUCAÇÃO

Autores

  • Geisiane dos Santos Araújo Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Paulo Roberto Rosa Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho (UNESP) / Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) - campus de Presidente Epitácio
  • Munir Jorge Felício

DOI:

https://doi.org/10.33081/formacao.v26i48.5797

Resumo

Como atividade especificamente humana a educação contribui para manter ou alterar a concepção de mundo, de vida e de ser humano. Para debater as raízes emancipatórias da educação este texto reuniu as contribuições de Brandão (1991), Freire (2009) e Caldart (2004) como forma de ampliar a compreensão sobre três concepções de educação. A primeira concebe a educação como uma rede de trocas de saber que não depende e nem está adstrita a nenhum modelo de ensino formal. A segunda demonstra que a finalidade última e fundamental da educação consiste num ato de coragem para discutir a vida, onde o ser humano permanece num movimento de busca constante de si. Por fim, ela é concebida como processo de formação de novos sujeitos sociais aos quais almejam construir uma estratégia que rompa o controle e o domínio exercido pelo capital. Conclui-se que a educação é tarefa inconclusa e atinge todas as dimensões da pessoa humana na perspectiva sempre de sua emancipação.

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Biografia do Autor

Geisiane dos Santos Araújo, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela UNOESTE, Especialista em Avaliação do Ensino e da Aprendizagem pela UNOESTE, Licenciatura Plena em Pedagogia pela UFGD e Bacharelado em Administração pela FAPE.

Paulo Roberto Rosa, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho (UNESP) / Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) - campus de Presidente Epitácio

Doutorando em Geografia pela FCT/UNESP, Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela UNOESTE, MBA Executivo Internacional em Gestão Estratégica de TI pela FGV, Especialista em Administração com ênfase em Análise de Sistemas pela FECAP, Bacharel em Administração pela UNIMAR.

Munir Jorge Felício

Doutor em Geografia pela FCT/UNESP, Mestre em Educação pela UNOESTE, Graduação em Direito pela UNOESTE, Graduação em Filosofia pela Universidade do Sagrado Coração, Graduação em Teologia pela Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção.

Referências

ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelhos ideológicos do estado. 3. ed. Lisboa: Editorial Presença, 1980.

BRANDÃO, C. R. O que é educação. 26. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.

CALDART, R. S. Pedagogia do Movimento Sem Terra. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2004.

FLECK, L. Gênese e desenvolvimento de um fato científico. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010.

FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. 29. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 39. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

GORZ, A. O imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume, 2005.

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Publicado

2019-08-23

Como Citar

Araújo, G. dos S., Rosa, P. R., & Felício, M. J. (2019). RAÍZES EMANCIPATÓRIAS DA EDUCAÇÃO. Formação (Online), 26(48). https://doi.org/10.33081/formacao.v26i48.5797

Edição

Seção

Artigos