A INSERÇÃO DAS ATIVIDADES NÃO AGRÍCOLAS NO CAMPO A PARTIR DA PAC (POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM) E DO AGRO-HIDRONEGÓCIO

Autores

  • Raimunda Aurea Dias de Sousa Universidade de Pernanbuco

DOI:

https://doi.org/10.33081/formacao.v26i47.5345

Resumo

Os modelos agrícolas, que têm norteado o campo no contexto contemporâneo, como a PAC europeia (Política Agrícola Comum) e o Agro-hidronegócio no Polo Juazeiro/Petrolina, são modelos de agricultura contraditórios e antagônicos, pois, ao passo que incentivam uma agricultura empresarial e competitiva, fingem proteger a agricultura familiar, cada vez mais marginal e residual. Sob o estimulo da competição, a PAC e o agro-hidronegócio com aparato cada vez mais moderno têm elevado sua produção e produtividade, fato que tem implicado em uma maior concentração na produção e propriedade e uma crescente proletarização dos camponeses e pequenos produtores. Dentro desse contexto, a pesquisa foi norteada pelo objetivo de entender como a Politica Agrícola Europeia e o agro-hidronegócio incentivaram e incentivam a inserção de atividades não agrícolas no campo, conduzindo os trabalhadores do espaço rural a um trabalho cuja finalidade não é valor de uso e sim valor de troca.

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Biografia do Autor

Raimunda Aurea Dias de Sousa, Universidade de Pernanbuco

Professora Ajunta da UPE/Campus Petrolina, pesquisadora dos grupos de pesquisa - GPECT – Grupo de Pesquisa Estado, Capital, Trabalho e as Políticas de Reordenamentos Territoriais - UFS Coordena o Centro de Estudos Agrarios - CEA e Grupo de Pesquisa em sociedade e Natureza no Vale do São Francisco - UPE. Professora do Colegiado de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares da UPE/Petrolina.

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Publicado

2019-04-29

Como Citar

Dias de Sousa, R. A. (2019). A INSERÇÃO DAS ATIVIDADES NÃO AGRÍCOLAS NO CAMPO A PARTIR DA PAC (POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM) E DO AGRO-HIDRONEGÓCIO. Formação (Online), 26(47). https://doi.org/10.33081/formacao.v26i47.5345

Edição

Seção

Artigos