REVISÃO E APORTES SOBRE A GEOGRAFIA DO ENVELHECIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.33081/formacao.v1i24.4856Resumo
As contribuições da ciência geográfica para o estudo do envelhecimento não são recentes, entretanto a maioria dos trabalhos que contemplam o tema está restrita a um conjunto de análises voltadas à compreensão da dinâmica da população e à caracterização da velhice como uma etapa da vida cristalizada na forma de pirâmides etárias. Algumas frentes de pesquisa identificam estudos sobre o movimento populacional e o envelhecimento, notadamente os estudos sobre migrações. Neste contexto, apresenta-se a geografia anglo-saxônica como a matriz histórica dos trabalhos realizados à luz da geografia do envelhecimento, tendo a Europa como berço das reflexões, mas indicando também os Estados Unidos e a Austrália como lugares de aportes fundamentais para esta discussão. Além de resgatar as origens destes estudos, o artigo em tela tem por objetivo indicar uma atualização necessária para a abordagem da velhice e do envelhecimento no contexto geográfico, ajudando a entender a potencialidade dos estudos da geografia do envelhecimento. Como resultado destas reflexões, indica-se um diálogo entre a geografia e a gerontologia social a fim de entender as necessidades reais dos velhos em função do processo de produção e reprodução do espaço. A vida cotidiana se apresenta como uma frente rica de observações, pesquisas e reflexões sobre o sentido da compreensão geográfica do envelhecimento.
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