PANORAMA DO SETOR SUPERMERCADISTA EM LONDRINA (PR) NA PERSPECTIVA DA TEORIA DOS CIRCUITOS DA ECONOMIA URBANA
DOI:
https://doi.org/10.33081/formacao.v2i21.3000Resumo
O suporte das de atividades agrárias desenvolvidas em uma extensa porção regional do Norte paranaense garantiu à Londrina, uma centralidade marcada pela complexidade de um sofisticado setor terciário. As extensas descontinuidades existentes na região polarizada impulsionaram o surgimento de embrionários circuitos da economia urbana, consolidados após os processos de modernização das décadas de 1960 e 1970. A partir daí verifica-se uma lenta entrada de novas formas comerciais e capitais externos, adicionando forças exógenas ao desenvolvimento da cidade. Esse processo lento e restrito até o início da década de 1990 permitiu que o controle da atividade comercial supermercadista permanecesse com o circuito inferior, dotado de uma grande quantidade de lojas pulverizadas na cidade. Contudo, o inicio de atividade no cenário concorrencial dos grupos Carrefour e Super Muffato, respectivamente em 1992 e 1995, promoveu uma reviravolta no setor supermercadista, ensejando a ascensão do circuito superior. Não obstante, contrariando expectativas geradas nesse contexto construído cada vez mais externamente, o circuito inferior, valendo-se de adaptações e calcado em sua função estrutural de abastecimento dos pobres, sobreviveu, consolidou-se e expandiu suas operações locais. Como resultado, na perspectiva da teoria dos circuitos, a economia de Londrina torna-se cada vez mais densa e diversificada.
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