O CONFORTO TÉRMICO NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP
DOI:
https://doi.org/10.33081/formacao.v2i20.2147Resumo
Este estudo buscou compreender se a composição dos materiais construtivos das unidades escolares, associada ao uso e ocupação do solo presentes no entorno das escolas estaduais de Presidente Prudente/SP, comprometem as condições do conforto térmico das pessoas, especialmente os alunos. O estudo teve como base teórica o Sistema Clima Urbano (Monteiro, 1976) com ênfase no canal de termodinâmico. Para a análise foram utilizados dois índices de conforto, a Temperatura Efetiva de THOM (1959) e a Carta Bioclimática de Olgyay (1963). O estudo concluiu que alguns fatores foram decisivos para as situações térmicas encontradas nas edificações escolares, tais como a orientação (exposição) solar das edificações escolares, a quantidade de radiação solar incidente (fachadas e os sombreamentos), os materiais construtivos, o tipo de climatização natural utilizado como: iluminação, ventilação (janelas e portas) e o calor proveniente dos corpos. As análises apresentaram situações de conforto térmico, desconforto térmico para o frio e para o calor (outono) e desconforto térmico para o calor (primavera), demonstrando que as condições climáticas das edificações nem sempre são satisfatórias e condizentes com as atividades nelas realizadas, pois, o padrão construcional não é apropriado para o clima da região de Presidente Prudente, no qual o clima é predominantemente quente, com um número elevado de dias no ano com temperaturas acima dos 30°C. Assim, recomenda-se que os materiais construtivos não devem ter uma inércia muito elevada, sendo apropriados os de inércia leve a moderada.Downloads
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