MEDICALIZAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA DETERMINAÇÃO SOCIAL DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
DOI :
https://doi.org/10.14572/nuances.v25i1.2728Mots-clés :
Medicalização, Determinação social, Educação, SaúdeRésumé
Nesse artigo buscamos realizar uma análise crítica do fenômeno da medicalização social e sua expressão na educação, utilizando-se do arcabouço científico-epistemológico da determinação social do processo saúde-doença. Em grande parte das elaborações atuais incorre-se à indústria farmacêutica o papel de principal determinante da medicalização. Porém, a ampliação da produção e consumo de atos, tecnologias e serviços de saúde, “esquadrinhando” cada dimensão da vida sob os ditames da biomedicina, é somente a manifestação mais visível de um processo mais complexo e profundo: o movimento de produção crescente de respostas no campo biomédico para manifestações de contradições sociais. Verificou-se que tal processo se apresenta também no campo da educação, por exemplo, ao buscar responder às necessidades de formação de indivíduos adaptados às atuais relações sociais.
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